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5 maio 2022
Texto de Vera Pimenta Texto de Vera Pimenta Fotografia de Eduardo Martins Fotografia de Eduardo Martins Vídeo de Nuno Santos Vídeo de Nuno Santos

Verde mais verde não há

​​​​O vinho verde é um dos produtos mais acarinhados pelos paivenses.

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Localizada em plena Região Demarcada dos Vinhos Verdes, a Casa de Algar II é uma das quintas de referência na produção de vinho verde de Castelo de Paiva. E, reza a lenda, pioneira da aposta no vinho verde branco.

O sócio-gerente Alberto Guedes da Costa explica que, apesar de até ao ano 2000 o vinho verde tinto ser o mais procurado, nos últimos 20 anos é o branco que tem vindo a impor-se. «Na década de 60, o Dr. Amorim Crava, um dos proprietários desta casa, foi talvez a primeira pessoa no concelho a produzir vinho branco», conta. «Na altura foi apelidado de extravagante, para não dizer outra coisa», acrescenta, entre risos.

Branco, tinto ou rosé, a marca Pata da Burra, lançada em 2007, tem uma oferta para todos os gostos, produzida a partir das castas mais típicas, como a Loureiro, Arinto, Trajadura e Avesso.

 


O negócio de família, passado de geração em geração desde há um século, oferece ainda uma vertente de enoturismo, que tem vindo a crescer nos últimos anos. Além da tradicional participação nas vindimas, em breve os visitantes vão poder pernoitar na antiga casa dos caseiros e experienciar o dia-a-dia na quinta.

As provas de vinho decorrem na sala do antigo lagar, onde é possível conhecer a ligação do vinho verde ao concelho e algumas das ferramentas historicamente associadas aos processos produtivos do vinho, como a prensa manual de vara e o alambique de cobre.
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