Uma vacina é uma preparação de uma preparação de componentes (antigénios) importantes dos microrganismos (vírus ou bactérias) que provocam determinadas doenças, que ao ser administrada dá origem a uma resposta do sistema imunitário específica contra esses mesmos microrganismos. Têm uma função preventiva, não causando doença, mas também não a curando, mas sim evitando o seu desenvolvimento ou atenuando a doença caso esta mesmo assim venha a ocorrer.
São administradas a indivíduos saudáveis, e geralmente os esquemas de vacinação começam logo na infância, para que seja ocorra uma protecção imunitária o mais cedo possível. Mesmo em situações que esta protecção (imunidade) não seja total, quem está vacinado tem uma maior capacidade de resistência às respetivas doenças e sintomas mais ligeiros caso venham a desenvolvê-la.
O cumprimento do Programa Nacional de Vacinação (PNV) têm como objectivo proteger de doenças que podem, em alguns casos, ter complicações graves e provocar a morte. É o caso do
sarampo, difteria, poliomielite e tosse convulsa. Se estas doenças não lhe são familiares é porque a vacinação está a exercer a sua função. Isto porque uma elevada cobertura vacinal traz não só benefícios pessoais, mas colectivos, impedindo que algumas doenças se espalhem na comunidade e promovendo a sua erradicação (desaparecimento da doença numa dada região).
A Organização Mundial da Saúde (OMS) tem vindo a apelar à vacinação apresentando argumentos sólidos e inquestionáveis e que nunca é demais recordar:
1. As vacinas salvam vidas: antes da vacinação, as doenças infecciosas eram a principal causa de morte na infância.
2. Os surtos de doenças evitáveis pela vacinação podem ser uma ameaça para todos: devido ao sucesso da vacinação, a maior parte das pessoas desconhece a gravidade de algumas doenças e por isso pode não entender a importância das vacinas.
3. As doenças podem ser controladas e eliminadas: com uma vacinação efetiva na maioria da população é possível erradicar doenças da Europa, tal como já ocorreu com a varíola em 1980.
4. A vacinação é custo-efetiva: o seu custo é muito inferior aos custos do tratamento das doenças e das suas complicações.
5. Todas as crianças devem ser vacinadas: para o controlo de uma doença e a protecção das crianças é necessário que uma grande parte das pessoas seja vacinadas. Estima-se, por exemplo, que para eliminar o sarampo seja necessária uma cobertura de pelo menos 95% da população de uma determinada região ou país.
Cada individuo não vacinado corre o risco de adoecer e aumenta o risco de transmissão da doença.
A vacinação é um ato de protecção, é um direito, mas também um dever, fundamental para a criança e para toda a sociedade.
Não se esqueça de cumprir o PNV, dando desta forma aos seus filhos as bases para um futuro com mais saúde.
Tem questões e dúvidas? Pergunte ao seu farmacêutico, por muito simples que as perguntas lhe possam parecer. Ajude-nos a acabar com os mitos existentes e informe-se sobre a importância da vacinação.