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6 agosto 2025
Texto de Marta José Santos | WL Partners Texto de Marta José Santos | WL Partners Fotografia de Pedro Loureiro Fotografia de Pedro Loureiro Vídeo de Rodrigo Coutinho Vídeo de Rodrigo Coutinho

“A respiração como ponto de partida”

Para Joana Duarte, o ioga e o pilates não são apenas formas de manter a forma - são caminhos de cura, descoberta e transformação.​

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​«Foi no ioga que aprendi a respirar». A frase, dita de forma simples por Joana Duarte, carrega a profundidade de quem passou por um processo de transformação íntima. A atriz, que cresceu diante das câmaras e se tornou uma das caras mais conhecidas da televisão portuguesa, encontrou fora dos roteiros uma nova narrativa: a do autoconhecimento, da saúde mental e do reencontro com o corpo. Tudo começou por necessidade. «Comecei a ter ataques de pânico e ansiedade», conta. «Foi no ioga que encontrei um ponto de equilíbrio. A respiração foi o primeiro passo».

O caminho começou num momento de fragilidade, mas logo se revelou uma paixão que ganharia espaço na sua vida, e mais tarde, na dos outros. Enquanto vivia no Sri Lanka, Joana decidiu aprofundar a prática e tirou o curso de professora de ioga. «Fiz o curso para mim, para compreender melhor o que estava a viver. Depois comecei a dar aulas lá, e mais tarde na Austrália». Foi um processo natural, impulsionado pela vontade de partilhar o que estava a descobrir, uma forma de viver mais centrada, mais consciente.

O pilates chegou algum tempo depois, e de forma surpreendente. «Umas amigas minhas davam aulas nas Canárias e fiquei maravilhada. Fui tirar o curso, pratiquei muito, e agora abri um estúdio na Ericeira: o The Local Pilates Club». A transição de praticante para empreendedora foi feita com entusiasmo e, segundo Joana, com alguma sorte à mistura. «Foi relativamente fácil. Tive a sorte de uma amiga abrir uma clínica grande e usei parte do espaço. Associei-me ao meu PT, o Ricardo Lino, e montámos tudo juntos. É só pilates em aparelhos».

Apesar de ambas as práticas exigirem concentração, disciplina e ligação ao corpo, para a atriz, a diferença entre ioga e pilates é clara. «O ioga tem uma vertente mais espiritual e religiosa. Para pessoas que não são ligadas a nenhum tipo de religião, se calhar não faz sentido. O pilates é exercício, reabilitação, trabalha a musculatura interna». É esta abordagem mais física, mais estruturada, que atrai quem procura resultados concretos, sobretudo na postura, na força e na mobilidade.

O momento não podia ser mais propício. «O pilates em aparelhos tornou-se moda, muito por causa do Instagram. Mas quando as pessoas veem os benefícios, tornam-se fãs. Quem vai, volta». A fidelidade dos alunos e o crescimento do estúdio confirmam essa impressão: há um movimento de regresso ao essencial, ao cuidado do corpo como extensão do equilíbrio emocional.

 

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