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18 junho 2021
Texto de Sónia Balasteiro Texto de Sónia Balasteiro

Vacina COVID-19: notificações espontâneas dispararam

​​​​Tema esteve em destaque na X Reunião da Revista Portuguesa de Farmacoterapia​.

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​​O número de notificações espontâneas às vacinas da COVID-19 foi, nos primeiros três meses de 2021, superior às notificações recebidas em 2020 relativas a todos os medicamentos. A informação foi avançada na X Reunião da Revista Portuguesa de Farmacologia, transmitida online a 17 de Junho, pelo professor Francisco Batel Marques, da Faculdade de Farmácia da Universidade de Coimbra, que lidera a equipa portuguesa associada à investigação internacional dedicada à segurança das vacinas contra a COVID-19.

«A segurança dos medicamentos nunca esteve tanto na ordem do dia como hoje», referiu a bastonária da Ordem dos Farmacêuticos, Ana Paula Martins, que sublinhou ainda «a importância estratégica e geoestratégica da indústria farmacêutica de base nacional (...) É absolutamente fundamental que passemos das intenções às acções e que aproveitemos, enquanto país a capacidade instalada dos empresários portugueses, muitos deles farmacêuticos e já numa diversidade enorme de profissões que, de uma forma altamente qualificada investem no país e, dessa forma, também dando um reforço e alavancando, promovem também a atracção de colaborações internacionais, não só da Europa e da América do Norte, mas também ao nível de economias emergentes».

O tema da auto-suficiência da Europa, e de Portugal em particular, na produção de novos medicamentos, em todo o seu ciclo, das matérias-primas aos produtos acabados, foi aprofundado ainda por Fernanda Ralha, da Autoridade Nacional do Medicamento (Infarmed) que lembrou que «a pandemia veio alertar para o facto de que a Europa não pode estar dependente do fabrico de substâncias activas em países terceiros». Nuno Simões, também do Infarmed, explicou que «no último ano, houve um trabalho em grande parceria com as empresas nacionais» no sentido de apoiar a produção nacional de novas substâncias activas.

A bastonária​ da Ordem dos Farmacêuticos acrescentou ainda à reflexão que «devemos reconsiderar o nosso papel geoestratégico, através da indústria farmacêutica, uma espécie de novas caravelas do século XXI, através deste sector que tem o conhecimento como base».

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