Com os filhos, nasce nos pais um imenso instinto de proteção. As vacinas, um dos avanços científicos mais eficazes da medicina moderna, permitem oferecer um escudo imunitário que permanecerá ativo desde os primeiros dias e o acompanhará, em muitos casos, pelo resto da vida.
Em Portugal, a implementação no século XX do Programa Nacional de Vacinação (PNV) praticamente erradicou doenças infeciosas como o sarampo, o tétano, a poliomielite e a tosse convulsa, fortemente penalizadoras da primeira infância. O PNV contempla a cobertura vacinal para um número significativo de outras patologias potencialmente graves, e é regularmente revisto e atualizado. Adicionalmente, e tendo em conta as circunstâncias particulares de cada criança, os pediatras recomendam outras vacinas que, por serem contra agentes infeciosos menos comuns ou promotores de doença menos grave, estão fora do PNV, mas podem ser adquiridas e desde logo administradas ao seu bebé na farmácia, ficando automaticamente inscritas no eVacinas (ver tabela abaixo).
A maior parte do esquema vacinal do seu filho ficará completa antes dos 18 meses, período em que o risco de contrair doenças é maior. Haverá depois, quando a criança for mais crescida, entre os quatro e os seis anos, e dos 11 aos 16, lugar a reforços ou doses adicionais. Além disso, com a evolução da ciência e do contexto epidemiológico social, é provável que surjam novas vacinas, pelo que deverá ver sempre com o pediatra quais são as últimas recomendações neste campo. E, em caso de dúvidas, a farmácia estará lá sempre para si e para o seu bebé.