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3 julho 2020
Texto de Sandra Costa Texto de Sandra Costa Fotografia de Pedro Loureiro Fotografia de Pedro Loureiro

Uma miúda cheia de garra

​​​​​​​​​​O atraso no crescimento não tira a Rita determinação e alegria de viver.​

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Antes do confinamento imposto pela COVID-19, quando a Rita acompanhava os pais ao supermercado e não encontravam um produto, a miúda era a primeira a ir ter com um empregado a pedir informações. «É mais desembaraçada do que eu», garante José Sequeira. Extrovertida, comunicativa, decidida e teimosa são adjectivos usados pelos pais para descrever a «personalidade forte» da filha de dez anos. «Tem pilhas Duracell», diz a mãe a rir. Daniela nota ainda que quando a Rita vê alguma amiga doente ou em dificuldades vai logo ajudá-la. O altruísmo talvez venha «daquilo por que passou», admite. 

O feitio empático dá-lhe a facilidade de criar amizades, sobretudo com os mais velhos, e os pais acreditam que a Rita é uma criança feliz. «Todos lhe acham graça e ela anda sempre contente». A Rita sempre teve uma vida preenchida de actividades: natação, zumba, catequese, aulas de defesa pessoal, passear com os pais, ir ao cinema e a casa dos avós. Da escola gosta «mais ou menos», o melhor de tudo é «estar com os amigos». A Rita conta que prefere Música, Educação Visual e Educação Tecnológica, e acrescenta que tem sempre boas notas a História e Geografia de Portugal. «Não é que eu goste, mas sou boa».

Daniela julgava que seria difícil manter a miúda em casa durante o confinamento, mas afinal é ela que não quer sair. «Nem para visitar os avós, com quem adora estar». A Rita explica porquê: «A quarentena é chata, porque quando estou em casa não tenho ninguém para me ajudar nem para estar comigo. Mas é bom porque estamos a prevenir uma coisa». Os dias continuam cheios, entre as aulas online, os trabalhos de casa e brincar. 

A miúda diverte-se a ver televisão e a jogar no telemóvel, na PlayStation e no tablet. «Fazemos TikTok juntos. Uma vez por dia, pelo menos, danço», conta. O quintal, além da piscina, é o palco das coreografias. A Rita quer ser ginasta e treina todos os dias. «Antes da quarentena treinava na escola, às vezes com os meus amigos. Agora treino em casa. Gosto de fazer flexões».

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