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4 maio 2023
Texto de Sandra Costa Texto de Sandra Costa Fotografia de Pedro Loureiro Fotografia de Pedro Loureiro Vídeo de Tiago Gonçalves Vídeo de Tiago Gonçalves

Uma associação que muda vidas

​​​​Rui Camilo renasceu com o apoio da Associação Portuguesa de Doentes de Parkinson.

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Na sala da Associação Portuguesa de Doentes de Parkinson (APDPk), Rui Camilo lança uma bola ao teto enquanto diz o nome de um peixe, depois ao chão e diz o nome de uma cidade, à parede e o nome de uma fruta. Sardinha, Porto, banana. Às tantas está o nome do peixe no chão e a cidade na parede. «A dupla tarefa é das coisas mais difíceis de coordenar na doença de Parkinson», explica o homem que há 22 anos vive com esta doença crónica que afeta o sistema motor.

Rui conheceu a APDPk sete anos após ter sido diagnosticado com Parkinson. Estava numa fase de «depressão, decadência física e mental», hoje tem a doença estabilizada e uma vida «quase normal». A associação foi fulcral na recuperação. Foi lá que conheceu a terapeuta Josefa Domingos, com quem começou a trabalhar a mobilidade e estimulação cognitiva. «Os terapeutas fazem a avaliação das dificuldades e definem os tratamentos adequados, que vão sendo reajustados à medida que vamos melhorando», explica Rui, que há seis anos ocupa o cargo de secretário da direção da APDPk. Na associação já fez Pilates, hoje usa a passageira e faz exercícios específicos de equilíbrio e mobilidade geral. Também participa em dois projetos, um de ping-pong, em parceria com a Associação de Ténis de Lisboa, e outro com a finalidade de ver o efeito dos trampolins na marcha e no equilíbrio. 

A associação também disponibiliza outras terapias, individuais e de grupo, «algumas gratuitas outras pagas, mas todas acessíveis». «Esta associação foi criada para ajudar as pessoas. Tenho Parkinson e agora, o que é que eu faço? Ter informação é fundamental».​
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