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30 novembro 2022
Texto de Raul Marques Pereira (Médico / Grupo de Estudos de Dor da Associação Portuguesa de MGF) Texto de Raul Marques Pereira (Médico / Grupo de Estudos de Dor da Associação Portuguesa de MGF) Fotografia de Direitos Reservados Fotografia de Direitos Reservados

Um novo olhar sobre a dor crónica

​​​​​​​​​​​​​​​​É preciso estarmos atentos.​​​

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Nos tempos modernos, é indiscutível que a dor deve ser prevenida e tratada adequadamente, e que se trata de uma condição na qual os profissionais de saúde têm um papel determinante como garante da qualidade de vida das pessoas.

Para além do tratamento, a abordagem à dor tem-se deparado com novos desafios, ditados por um cada vez maior interesse nas causas que a originam, assim como na manutenção da capacidade funcional dos indivíduos. Afinal, já não são poucas as pessoas com 70 e mais anos que se mantêm profissionalmente ativas, procurando o médico para aliviar a dor e se manterem funcionais no seu trabalho. Os estudos realizados em Portugal determinaram a prevalência da dor crónica na população adulta em cerca de um em cada três portugueses. Observa-se ainda um baixo nível de qualidade de vida nas pessoas que sofrem de dor crónica, associado a um tempo relativamente longo até ao diagnóstico.

Toda a dor que dura mais de três meses deve ser considerada uma possível dor crónica. Esta identificação é fundamental, porque o tratamento da dor crónica, tanto a nível dos medicamentos como de outras terapias, é diferente do tratamento da dor aguda.

É essencial que as pessoas que têm dores recorrentes, ou que não passam com o tratamento prescrito, procurem o seu médico assistente, com vista a serem avaliadas para uma possível dor crónica. A identificação do doente em risco de desenvolver um quadro de cronificação da dor é da maior importância, porque permitirá proporcionar-lhe uma maior qualidade de vida e reduzir a necessidade de intervenção médica no médio e longo prazo.
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