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4 maio 2023
Texto de Pedro Veiga Texto de Pedro Veiga Fotografia de Pedro Loureiro Fotografia de Pedro Loureiro Vídeo de Diogo Alves Vídeo de Diogo Alves

Um não que ficou por dizer

​​​​​​A atuação da passagem de ano de 2020 ficou na memória.

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​Houve algum concerto que, em retrospetiva, se arrepende de ter feito?
​Houve atuações em que eu devia ter ficado em casa, certamente, mas não tem tanto a ver com o interpretar ou cantar, porque eu sempre dei tudo o que tinha com voz, sem voz, com febre, de coração partido e feliz. A música é uma das minhas melhores amigas, portanto, aquilo que pode não ter corrido tão bem não foi quando eu estava a cantar, mas entre as músicas. Lembro-me antes de Amor Electro fazer a pausa, no ano em que o Rex faleceu*, fomos fazer o fim de ano a seguir e eu deveria ter dito que não. Foi das coisas que mais me custou fazer. Quando me pediram para fazer a contagem decrescente, saí do palco e não consegui entrar mais. Foi, de todas as recordações que tenho em palco, daquelas que eu já devia ter aprendido. Hoje diria que não. 

*Rex é a alcunha de Rui Rechena, baixista original dos Amor Electro, que morreu em 2019, aos 53 anos.​
 
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