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11 março 2017
Texto de Pedro Veiga Texto de Pedro Veiga Fotografia de Pedro Loureiro Fotografia de Pedro Loureiro

Um álbum a quatro mãos

​​​​​​​«Life is Long» é o nome do mais recente álbum de Rodrigo Leão, feito em parceria com o australiano Scott Matthew.
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Revista Saúda - Editou, no final de 2016, o álbum «Life is Long», com Scott Matthew. Como é que um português e um australiano radicado nos Estados Unidos da América se juntam para fazer um disco?
Rodrigo Leão - A ideia surge em 2011, quando eu estava a trabalhar um disco que se chama «A Montanha Mágica». Era um álbum essencialmente instrumental, mas que tinha duas canções que eu achava que valia a pena tentarmos ter voz. E pensei logo no Scott.

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RS - Já o tinha ouvido...
RL - Um dos meus irmãos tinha-me oferecido um CD dele, uns anos antes. E um grande amigo, o João Pedro Dinis, que anda muito atento às coisas que se vão fazendo, também me mostrou o trabalho dele.

RS - Como vão dessa música ao álbum, cinco anos depois?
RL - Quando fizémos a primeira colaboração, não chegamos a conhecer-nos pessoalmente. Ele estava a fazer uma turné na Europa, nós, em Lisboa, a terminar o disco em contratempo, como sempre. Foi tudo à distância. Passados seis meses, o Scott veio cá e nós convidámo-lo para participar em alguns concertos. Aí conhecemo-nos e eu penso que as coisas resultaram bem.  Fizemos outro tema passado uns meses para uma colectânea que saiu em 2012. E aí sim, nasceu a vontade de fazermos um disco juntos.

RS - Tinha uma ideia do tipo de som que estava à procura? Ou queria ver o que surgia do contacto com o Scott?
RL - Inicialmente, pensei «vamos ter que falar muito um com o outro para percebermos que tipo de trabalho queremos fazer» mas, na verdade, isso acabou por não acontecer. Foi tudo muito intuitivo.

RS - O processo de composição foi mais curto?​​
RL - Nem por isso. Demorou dois ou três anos. Uma das vantagens foi precisamente saber que não tínhamos nenhuma pressão, que podíamos fazer o que quiséssemos, quando quiséssemos. E depois havia entre nós gostos muito semelhantes em relação a grupos dos anos 80, como os Clash ou Joy Division. Portanto, havia um universo que nos era comum e que facilitou a nossa relação. 

 

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