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3 março 2018
Texto de Maria João Veloso Texto de Maria João Veloso Fotografia de Pedro Loureiro Fotografia de Pedro Loureiro

Tempo de antena

​​​​​​​Na televisão, na rádio, André contou a sua história e não deixou ninguém indiferente.

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​Às vezes a vida parece um puzzle em que tudo se conjuga. Numa altura em que André “Speedy” Garcia começou a sentir descompensações musculares, alguns dos amigos sugeriram que tentasse fazer um crowdfunding depois dele partilhar no Facebook um vídeo de um body-builder que usava a prótese para fazer preparação física num ginásio.

Luana, uma amiga da Associação Dê Mais Coração, perguntou-lhe se conhecia alguém que precisasse de uma prótese. Ele, sem rodeios, era a resposta. «Não queria nada chorar-me, mas a verdade é que queria muito fazer uma prótese para continuar a dançar breakdance e a experimentar coisas novas».

Através da Dê Mais Coração, começou a escrever um projecto de angariação de fundos e a desenvolver uma campanha em espaços físicos como o Martim Moniz ou Belém. O músico Slow Jay associou-se à causa. «Ele sempre tinha ouvido falar daquele breakdancer sem mão que fazia movimentos espectaculares», conta André. É que o primo do músico era um dos miúdos que André treinava no parque infantil de Palmela.

No tal puzzle onde tudo encaixa está também Tomás Martins, grande amigo de “Slow Jay” e que ajudou André a pôr o projecto na plataforma da PPL (uma maneira de angariar apoio para ideias e projectos). O site em questão deu-lhe muita visibilidade e, de um momento para o outro, André Garcia teve o tempo de antena necessário para partilhar a sua história nos principais meios de comunicação social. 

 

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