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20 outubro 2018
Texto de Sandra Costa Texto de Sandra Costa Fotografia de Alexandre Vaz Fotografia de Alexandre Vaz

Tecnologia está a revolucionar a saúde

​​​​​​​​​As novas tecnologias estão a mudar o conhecimento e o sentimento de controlo que temos sobre a saúde, e podem ajudar a viver de forma mais saudável. 

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Falta saber qual é o papel dos agentes tradicionais da saúde, como as farmácias, neste novo paradigma. A IA, entendida como Inteligência Aumentada, pode «auxiliar os profissionais de saúde a seleccionar informação relevante sobre a saúde dos doentes e ajudá-los a tomar as melhores decisões», defendeu Tina Moen. É possível - e a IBM Watson Health está a fazê-lo - programar computadores para pegar em informação vasta e dispersa, desde dados médicos, genéticos, de contexto (ambiental, climatérico e relacional) e hábitos de vida, e «traduzir big data em valor».

O acesso à informação sobre saúde está ao dispor de cada um. Com a Internet e o auxílio a centenas de apps sobre saúde, é possível dar nome a sintomas, perceber doenças e monitorizar a saúde, desde as horas de sono às calorias gastas diariamente. No seu desejo de saber mais sobre a saúde, as pessoas estão dispostas a partilhar dados pessoais, o que se traduz num manancial de informação útil para oferecer novos serviços de saúde online. 

Com base nos estudos de mercado realizados pela Havas, o CEO Pedro Graça traçou o cenário deste novo paradigma sobre a saúde. As startups tecnológicas ganham espaço como parceiros de saúde e os tradicionais arriscam-se a perder relevância. A resposta das farmácias tem de passar por manter a tradicional abertura à tecnologia e reforçar a sua característica diferenciadora, a relação humana com os clientes. «As farmácias ouvem-nos e aconselham-nos e essa é a sua maior força».

Suzete Costa, gestora do projecto USFarmácia, corroborou: «No futuro, o conhecimento, permanente e suportado em evidência, sobre novas terapêuticas e medicamentos, é a base de tudo». As farmácias têm de usar a «autoridade do conhecimento, no bom sentido», para gerar confiança e criar relação com os utentes, chegando às suas casas. «O futuro é muito bom para as farmácias, a rede de proximidade, se soubermos enfrentar os novos desafios», concluiu. ​
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