Num mundo em constante transformação tecnológica, a tecnologia em si já não é novidade. Por isso, o principal foco da estratégia online das instituições deve ser o novo consumidor digital. Foi este o mote da sessão paralela “Como comunicar com o consumidor actual e do futuro e em que plataformas?”, que decorreu no âmbito do 13.º Congresso das Farmácias.
Rui Correia Nunes, fundador da Karma Network, sublinha a importância de se pôr na pele do novo utente, que, cada vez mais, é nos motores de busca que encontra a farmácia mais próxima. «A presença física é um trunfo que as farmácias devem utilizar a seu favor, em articulação com o digital», apesar da presença online ser incontornável, sublinha Rui Nunes.
A revolução nos negócios atravessa todos os sectores, incluindo o farmacêutico, como garante o Chief Innnovation Officer da Havas, João Nunes. «A preocupação das pessoas deixou de ser a cura para a doença, passando a ser como preveni-la».
Na óptica das novas tendências de consumo, Carolina Fonseca, directora de marketing da Konica Minolta, destaca a facilidade com que os consumidores monitorizam os seus dados biométricos através de aplicações mobile – e, com elas, o nascimento do e-patient.
Entre cenários tecnológicos futuristas e dicas para a concepção de uma estratégia online diferenciada, só há uma garantia: a farmácia física continuará a ter um papel de destaque na vida dos portugueses. O digital é apenas um facilitador num «caminho difícil, que se faz caminhando», afirma João Nunes.