Para o vice-presidente da ANF, Diogo Gouveia, o reconhecimento do Prémio Saúde Sustentável, «particular- mente na categoria de Cuidados de Saúde Centrados no Cidadão, é motivo de grande orgulho para uma rede que tem na proximidade às pessoas o foco da sua atividade. Existe um enorme potencial de colaboração das farmácias com o Serviço Nacional de Saúde, e os TRAg vieram comprovar a bondade e a vantagem para as pessoas, e para todo o sistema, do estreitamento dessas parcerias». «Se a vacinação permitiu controlar a doença, a testagem nas farmácias permitiu libertar a saúde dos portugueses», concluiu o responsável.
Os Prémios Saúde Sustentável são uma iniciativa da Sanofi e do jornal Negócios, e têm por objetivo a divulgação e incentivo das boas práticas da sustentabilidade da saúde em Portugal.
A 27 de outubro, seria a vez do serviço farmacêutico ser distinguido como Projeto do Ano com o Prémio Almofariz, um dos prémios setoriais mais importantes atribuídos atualmente em Portugal.
«A vacinação permitiu controlar a doença, a testagem nas farmácias permitiu libertar a saúde», considerou Diogo Gouveia
A redação da revista Farmácia Distribuição, entidade que há 28 anos promove a entrega destes galardões, reconheceu, assim, o contributo «ímpar das farmácias para a reabertura do país» e para a diminuição e controlo das infeções pelo SARS-CoV-2. Rita Lopes, coordenadora editorial da revista, sublinhou a organização e enalteceu o espírito de missão e resiliência dos farmacêuticos comunitários, que tornaram possível, num tão curto espaço de tempo, a prestação de um serviço novo em circunstâncias tão extraordinárias. Em face dos resultados, e com mais de 13 milhões de TRAg realizados, «não podemos senão considerar que este é um exemplo das enormes potencialidades da intervenção das farmácias para o sistema de Saúde e para os portugueses».
Ema Paulino, presidente da Associação Nacional das Farmácias, que recebeu o prémio em conjunto com a Associação de Farmácias de Portugal e o Infarmed, agradeceu a todas as farmácias «a entrega e o esforço hercúleo» necessários para a disponibilização aos portugueses de um serviço que se revelou crucial para a saúde e a liberdade das pessoas. A realização de TRAg COVID-19 nas farmácias, cuja implementação requereu muita coordenação institucional, trouxe também importantes aprendizagens que importa agora capitalizar, em benefício dos portugueses, defendeu. «Faz todo o sentido, à luz dos resultados excelentes que advieram da contratualização pelo SNS do serviço de TRAg COVID-19 às farmácias comunitárias, estender o modelo a outras áreas, como o VIH-SIDA ou as hepatites, e utilizar as infraestruturas criadas noutros campos».
