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2 fevereiro 2023
Texto de Irina Fernandes Texto de Irina Fernandes Fotografia de Pedro Loureiro Fotografia de Pedro Loureiro Vídeo de Diogo Alves Vídeo de Diogo Alves

Ser pai, com condição de deficiência

​​​​​Pai de um rapaz de 15 meses, Miguel Pacheco assevera que não há fronteiras intransponíveis na paternidade.​

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«Tinha dois sonhos, casar e ser pai. E consegui!». É de sorriso expansivo que Miguel Pacheco, hoje com 30 anos, se apressa a revelar aqueles que, um dia, foram os seus maiores desejos. Pai de um menino, Vasco, de 15 meses, Miguel é perentório em afirmar que «é possível cuidar de um bebé com uma mão». 

Embora assuma ter sentido dúvidas sobre se «seria capaz de estar à altura» do desafio e responsabilidade de ser pai, o paraciclista deixou o medo de lado e superou-se. «Cada dia foi uma aprendizagem, ainda hoje o é. Se foi mais fácil quando ele tinha autonomia reduzida? Sim foi [risos]! Atualmente já é muito mais complicado, mas tento adaptar-me. É possível mudar a fralda com uma mão, eu dei-lhe papa, adormeci-o», conta o jovem paraciclista, frisando que «julgo que ele percebe que o pai é diferente, sendo igual e, talvez, por isso, ele seja cooperativo».

 


A esposa, Ângela Martins, de 31 anos,  nunca se surpreendeu com a capacidade que Miguel Pacheco sempre revelou em cuidar do filho. «Ele é um vencedor na vida devido à sua capacidade de adaptação extraordinária», elogia a técnica superior de diagnóstico e terapêutica de cardiopneumologia, que exerce atividade no Hospital de Santa Maria, em Lisboa. «Amor é união, e isso cura», conclui Ângela.
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