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6 julho 2021
Texto de Carlos Enes, Sónia Balasteiro Texto de Carlos Enes, Sónia Balasteiro Fotografia de Pedro Loureiro Fotografia de Pedro Loureiro

«Rápido e gratuito, não há nada melhor»

​​​​A satisfação das pessoas que fazem testes à COVID-19 nas farmácias.​

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Toda a gente tem uma boa razão para fazer um teste rápido de antigénio à COVID-19. Eva Maftei, 21 anos, precisa dele para ir vender os seus brincos artesanais à Feira da Bagageira, no mercado de Benfica; Inês Valente e o marido querem sair da Área Metropolitana de Lisboa para uns dias de descanso no Alentejo; Augusta Ferreira, 69 anos, há uns dias que anda a magicar no pingo do nariz que não a larga.

Na Farmácia Nova Olival Basto os testes funcionam por marcação. O agendamento evita filas à porta e aglomerados de pessoas. Desde que a Câmara Municipal de Odivelas estabeleceu um protocolo com as farmácias, garantindo testes gratuitos a todos os munícipes, o serviço funciona em permanência. «Todos os cinco farmacêuticos desta casa fizeram formação e rodam entre eles para a farmácia dar resposta ao longo de todo o seu horário às necessidades da população», esclarece o director-técnico, Marco António Almeida.

A farmácia investiu tudo o que é possível na segurança dos utentes e da própria equipa. Há um gabinete de consultas farmacêuticas, que é sempre desinfectado antes de cada recolha, exclusivamente dedicado ao serviço. Os farmacêuticos trocam de luvas, máscara, bata e touca descartáveis entre cada atendimento. Quando é a primeira vez de alguém, demoram mais tempo a explicar que o teste «pode causar um ligeiro desconforto, mas não é doloroso». Numa linguagem popular, faz umas cócegas, mas não dói nada. 

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Os resultados são comunicados aos utentes em 10 - 15 minutos, verbalmente mas também por escrito, em relatório autenticado pela farmácia, sms ou e-mail. Nesta manhã, estão todos a dar negativo. «Rápido e gratuito, não há nada melhor», afirma Inês. «O meu marido marcou ontem e já está», agradece Augusta. «Cheguei aqui e perguntei como era a dinâmica da marcação, a senhora mostrou as vagas disponíveis, marcámos e fizemos», sintetiza Eva Maftei, contente por poder ir vender o seu artesanato em segurança.

Para a equipa da farmácia, não é tão rápido assim. Para além da comunicação ao utente e ao médico prescritor, todos os dias passa horas ao computador, a carregar os dados relativos a cada teste nas plataformas online de notificação do Sistema Nacional de Vigilância Epidemiológica (SINAVE) e do Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA). Esse registo aplica-se a todos os casos, incluindo os negativos e inconclusivos. E a procura está a crescer, a farmácia já atende 50 doentes por dia. A equipa anda num virote, mas sabe que tem uma missão a cumprir. «Quer pela sua proximidade quer pela capacitação técnica faz todo o sentido, nesta altura, as farmácias estarem a prestar este serviço», declara o farmacêutico Marco António Almeida.

 

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