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17 novembro 2017
Texto de Carlos Enes e Rita Leça Texto de Carlos Enes e Rita Leça

Quatro finalistas inovadores

​​​​​​Conheça-os. 

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Impressão de medicamentos 3D

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A "Personalização de medicamentos por impressão tridimensional" tem o objectivo de oferecer fármacos individualizados a doentes e médicos. A impressão 3D permite, por exemplo, fazer o desmame progressivo de benzodiazepinas, sem recurso a métodos pouco rigorosos, como o fraccionamento de cápsulas e comprimidos. «O médico tem a possibilidade de reduzir a dose progressivamente, ao ritmo adequado às necessidades de cada doente, mantendo o comprimido o mesmo aspecto de sempre», descreve João Pinto, professor da Faculdade de Farmácia de Lisboa e promotor da candidatura. «Com a impressão camada a camada, podemos também controlar a libertação de várias substâncias activas, o que pode ser particularmente importante, por exemplo, em geriatria», acrescenta.


Apoio aos manipulados

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A candidatura "Formular com Ideias" oferece um pacote integrado de «soluções inovadoras para promover a qualidade e a adesão à terapêutica do medicamento manipulado», expõe Joana Marto, investigadora da Faculdade de Farmácia da Universidade de Lisboa. As farmácias recebem bases para a preparação de manipulados, mas também vídeos tutoriais, numa plataforma digital. Esse portal disponibiliza ainda ferramentas de comunicação entre farmacêutico e médico prescritor. Os doentes também participam, através de fóruns de discussão e de um canal próprio para tirarem dúvidas junto da farmácia, quanto à administração e conservação dos medicamentos manipulados. As farmácias beneficiam pela redução de custos, tanto de stock como de preparação.


Via verde no Farmadrive

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A Farmácia Silveira do Rosário, em Cascais, foi a primeira da Europa a ter Farmadrive. Os utentes aviam receitas médicas e levam para casa produtos de saúde sem saírem do carro. «Ganha-se em privacidade, atendimento personalizado e celeridade», descreve o farmacêutico João Silveira. Ainda assim, 25 a 30 por cento do tempo é consumido com o pagamento e a contar trocos. A família Silveira instalou, em Setembro, a Via Verde como forma de pagamento. O objectivo é continuar sempre na vanguarda das tecnologias de pagamento, porque aumentam a comodidade dos utentes e libertam tempo para a equipa da farmácia se dedicar ao aconselhamento especializado. «Quem sabe algum dia a pessoa entra na farmácia e paga com a app da Via Verde?». Fica anunciado.


DrBox, toda a saúde no telemóvel

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O "drBox" é uma app – já a ser experimentada por 32 mil utentes, em nove farmácias – que promove a adesão terapêutica e a vigilância de cada doente por parte dos profissionais de saúde. A farmácia vigia as tomas em tempo real, o que é especialmente útil no acompanhamento de doentes polimedicados. A app avisa o doente das horas certas para tomar cada medicamento e regista parâmetros de saúde, emitindo alertas se algum fica descontrolado. Um médico pode, por exemplo, acompanhar à distância idosos internados em lares ou a actividade desportiva de utentes saudáveis. «Eu gostava que todos tivéssemos um "drBox​​" no telemóvel. Seria bom para cada um de nós seguir a sua saúde de uma forma simples e prática», resume Flávio Maia, promotor do projecto.
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