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3 janeiro 2020
Texto de Irina Fernandes Texto de Irina Fernandes Fotografia de Pedro Loureiro Fotografia de Pedro Loureiro

Portugal e os moinhos

​​​​Portugal tem um longo património de moinhos de vento e de maré.

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À beira-mar plantado, Portugal foi, desde a Idade Média, um país privilegiado para a edificação de moinhos, quer de maré quer de vento.

Estas unidades de moagem foram usadas, em especial, para a produção de farinha.

Face às condições geográficas favoráveis, Portugal acabou por destacar-se de outros países no campo da actividade de moer.

«Nós temos a maior concentração de moinhos de maré do mundo. Os franceses têm cerca de 110 numa zona que fica entre a Bretanha e a Normandia, mas nós, só em Coina, temos 24 moinhos de maré – eram 12 do lado do Seixal e 12 do nosso lado, Barreiro. E no estuário do Tejo todo tínhamos 60», revelou o historiador António Camarão e guia responsável no Moinho de Maré Pequeno – Centro Interpretativo, inaugurado em Junho, no Barreiro.

Já em 1852 foram mandados construir, um por José Francisco da Costa – o Moinho de Vento Poente – e dois por José Pedro da Costa – o Moinho de Vento Nascente e o Moinho Gigante, assim chamado por ser de tipologia inglesa.

Em homenagem ao património histórico do concelho, pode conhecer-se em detalhe o Moinho de Vento Nascente, através de visitas guiadas gratuitas.

Para conhecer mais desta história, peça a #RevistaSaúda deste mês na sua farmácia.​

 



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