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1 fevereiro 2024
Texto de Telma Rocheta (WL Partners) Texto de Telma Rocheta (WL Partners) Fotografia de Pedro Loureiro Fotografia de Pedro Loureiro Vídeo de Duarte Almeida Vídeo de Duarte Almeida

«Poderia ter ido para o Mundial dez anos antes»

​​​Joana Schenker é profissional de bodyboard, mas a modalidade não é olímpica e, por isso, está dependente de patrocínios.​

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​Foi um longo percurso até Joana poder dizer que é uma atleta profissional. E pagar as contas sem grandes preocupações. «Não é muito fácil sermos atletas em Portugal, principalmente com a estabilidade que um atleta precisa de ter para poder dedicar-se a 100% ao seu desporto». Não sendo o bodyboard um desporto olímpico, os seus atletas não têm nenhum apoio do Estado e estão «completamente dependentes de patrocinadores». 

Não fossem as dificuldades de encontrar financiamento, e teria tido a possibilidade de trazer a medalha do mundial mais cedo. «Só entrei no circuito mundial em 2016, por questões financeiras. E em 2017 venci», diz. «Podia ter ido talvez dez anos mais cedo, não fui porque não havia hipótese». Foi graças ao apoio de um patrocinador que pôde fazer história no bodyboard ao ser a primeira pessoa portuguesa a vencer este campeonato.

 «Tenho relações muito boas com as marcas com quem trabalho já há muitos anos. E já tenho uma espécie de projetos com cada uma delas», conta.  A Câmara de Vila do Bispo também financia a atleta há muitos anos e «foi uma das primeiras do país a patrocinar um atleta individual», o que «foi muito importante para poder ir para fora». Joana sente que as marcas estão com ela, num apoio muito próximo. 

Depois de em 2017 vencer o campeonato do mundo, Joana tornou-se muito conhecida, o que lhe deu mais segurança financeira. «Agora que já fui campeã do mundo, faço 1001 coisas, trabalho muito as redes sociais, ou seja, já tenho um nome estabelecido. Mas o mais importante e mais difícil é alguém apoiar-nos quando estamos em ascensão, porque é aí que se criam os atletas». 

 

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