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2 dezembro 2021
Texto de Sandra Costa Texto de Sandra Costa Fotografia de Luís Silva Campos Fotografia de Luís Silva Campos Vídeo de André Torrinha Vídeo de André Torrinha

O sonho das acessibilidades norte-americanas

​​​​Nos EUA, Débora Silva descobriu um país preparado para acolher pessoas com mobilidade reduzida. ​

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​Um ano após o acidente de viação que a deixou paraplégica, a açoriana Débora Silva viajou para os EUA sozinha para passar o Natal e a entrada no ano de 2012. Foi a sua primeira grande viagem. Visitou um amigo, também ele numa cadeira de rodas, que lhe mostrou como era possível «viver sem depender de ninguém». Ser autónoma e independente tornou-se uma meta para Débora, então com 19 anos.

Em Portugal, a independência de uma pessoa com mobilidade reduzida é fortemente condicionada pela falta de acessibilidades. «É o maior problema. Quero ir a um serviço público e não tem acessibilidades ou tem rampas inclinadíssimas. E é quase impossível andar nos passeios com a cadeira», critica. A falta de acessibilidades foi um dos motivos que a levaram a trocar a ilha do Pico por Faro, que «está a melhorar, embora haja muito trabalho pela frente». 

A viagem americana mostrou-lhe uma realidade muito diferente. Viajou de New Jersey até Boston e em todos os lugares existiam acessibilidades. «Os EUA dão dez a zero em termos de acessibilidades para pessoas com mobilidade reduzida. Aqui estamos sempre com receio: será que aquilo dá para mim? Lá, sabemos à partida que os locais estão preparados».​


 


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