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29 abril 2017
Texto de Maria João Veloso Texto de Maria João Veloso Fotografia de Pedro Loureiro Fotografia de Pedro Loureiro

O reconhecimento do público

​​​​​​​​​Teatro, TV e cinema aproximam-na das pessoas.

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Em 1983, Rita Blanco estreia-se na Cornucópia em "Mariana Espera Casamento", de Jean-Paul Wenzel, numa encenação de Luís Miguel Cintra. É do mesmo ano a sua participação em "Le Cercle des Passions". O filme de Claude d'Anna, onde conhece João Canijo, com quem vive durante dez anos e ainda hoje «tem um processo de trabalho a decorrer.» Apesar do medo do palco, tem feito muito teatro.

Em televisão multiplica-se em personagens. "Casino Royale", com Herman José, "Noite da Má Língua", onde partilha a mesa com Rui Zink e Miguel Esteves Cardoso, entre outros. Com Miguel Guilherme fará par romântico mais do que um par de vezes, mas o que ficará na lembrança de todos será o de "Conta-me Como Foi", espelho do quotidiano nacional na década de 60 do século XX. Brilhará ainda na telenovela da SIC "Coração d’Ouro", transmitida entre 2015 e 2016, - como Maria Ferreira. 

 


É musa de vários realizadores portugueses. De João Canijo a João Botelho, não citando tanto outros. Foi ainda porteira em "Amour", de Michael Haneke, que ganhou Palma d’Ouro e Óscar de Melhor Filme Estrangeiro. Mas parece que é a porteira de "Gaiola Dourada", do luso-francês Ruben Alves, que a aproxima irreversivelmente do povo. Houve pessoas que foram pela primeira vez ao cinema para a verem. «Ou para se reverem», como ela teima em corrigir. Os três Globos de Ouro que ganhou não a demovem de querer continuar a melhorar: «É a minha obrigação. Temos que evoluir, senão é uma tristeza».     

Até porque esta actriz que lida pessimamente com elogios emociona-se com as pessoas. «É ter sentido. É ter valido a pena. As pessoas saberem mesmo que estou com elas. Gosto do povo. Faço parte dele.» ​
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