Estar em campo com uma bola de basquetebol nas mãos é, até hoje, um dos maiores prazeres de Júlio Magalhães. Desde tenra idade, o antigo rosto de informação da TV provou ter especial gosto e aptidão para este desporto. Em campo actuou como jogador e, anos mais tarde, como treinador.
Para a memória ficou um jogo no qual bateu um recorde no marcador. «Quando isso aconteceu eu jogava pelo Porto. Nessa partida, que se realizou no Estádio das Antas, comecei a marcar pontos atrás de pontos», conta lembrando que «nessa altura, não havia lançamento de três pontos».
De drible em drible, o director do Porto Canal conquistou o impensável. «Todos os lances valiam dois pontos e o lançamento livre valia um. Estávamos no terceiro período, na segunda parte, e eu estava à beira de um recorde. Marquei 128 pontos», conta orgulhoso.
Graças a esse feito foi protagonista de notícia no jornal. «Saíram, na altura, vários recortes de jornal», conta entre risos.
Praticante ainda hoje da modalidade, com moderação, Júlio Magalhães admite: «Tive pena de não me dedicar ao basquetebol, mas se o tivesse feito, nunca teria feito esta carreira que fiz no jornalismo e na comunicação social».