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17 junho 2016
Texto de Rita Leça Texto de Rita Leça

O futuro na palma da mão

​​​​​​Três inovações tecnológicas vão tornar mais fácil os diagnósticos e a adesão terapêutica.

A super gota de sangue



Uma gota de sangue, resultados rigorosos e imediatos. O Spinit funciona como os leitores de glicemia, mas é muito mais abrangente. Por agora, existem dois no mercado – para determinar a proteína C reactiva e o hemograma, mas em breve haverá novidades. «Ainda este ano vamos lançar um painel de inflamação, de hemoglobina glicada e de lípidos», anunciou Daniel Neves, chief financial officer da Biosurfit.
A tendência é para que a informação clínica esteja cada vez mais disponível, «a qualquer hora ou lugar, seja nos hospitais, consultórios médicos, farmácias ou na casa de cada doente». Para este orador, «uma maior descentralização do diagnóstico e serviços de saúde mais integrados contribuem de forma decisiva para decisões médicas mais acertadas e para a melhoria da qualidade de vida dos doentes».

O fármaco mais fino



A portuguesa Bluepharma aposta no desenvolvimento de filmes orodispersíveis, tecnologia   que   promete   revolucionar a administração de fármacos. Trata-se de uma película ultrafina, que se desintegra rapidamente na boca, sem a necessidade de água. Parece um selo, mas é um medicamento. «É difícil de desenvolver, não há no mundo muito know-how sobre o tema e o equipamento é totalmente diferente dos medicamentos standard ou de cápsulas», referiu Cláudia Silva, directora de investigação da empresa sediada em Coimbra. «A nossa prioridade é desenvolver medicamentos inovadores como este, que são uma excelente opção para doentes idosos, pessoas que têm dificuldades na toma, ou para situações agudas ou de doenças crónicas, pois é fácil de levar para qualquer lugar», expôs aos congressistas.

A máquina avisadora



​A Linehealth, start-up 100% nacional, está a desenvolver um dispensador de medicamentos inteligente.  Com ligação à   Internet, alertará os utilizadores à hora certa das tomas.  O produto ainda está na fase de protótipo e, por isso, Lourenço Oliveira, responsável da empresa, não quis levantar demasiado o véu. «É uma espécie de multibanco de medicamentos: vai dividir os comprimidos de acordo com os horários das pessoas. Tem capacidade para dez medicamentos diferentes, com alertas sonoros e luminosos para as respectivas tomas».
O novo produto poderá estar ligado ao software dos hospitais e das farmácias. A Linehealth quer ainda criar uma aplicação para smartphones, «que poderá ser muito útil para os familiares de doentes idosos, permitindo-lhes saber se a medicação está a ser tomada a tempo e horas». Outro objectivo é permitir a reserva online de medicamentos nas farmácias, quando estes estiverem quase a acabar.​
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