A borboleta Mocho, a borboleta Imperador, a Sílvia e a Folha dançam no espaço em belos voos sincronizados. Habitam o Borboletário Tropical de Santa Margarida, num mundo concebido para elas. «Criámos um clima tropical com uma temperatura e humidade adequadas. Temos também todas as plantas necessárias para conseguirmos ter as borboletas e que elas se reproduzam», diz Tiago Lopes, o anfitrião do borboletário.
Para conseguir ter borboletas o ano inteiro, Tiago mandou vir espécies exóticas, da América Central, da América do Sul e do Sudeste da Ásia.
Com uma envergadura de asa de 14 centímetros – apresenta o biólogo – a borboleta Mocho é a maior desta casa de sonho. O nome deve-se a ter «uma mancha que parece um olho de uma ave de rapina nocturna – é a sua defesa».
Todas as borboletas se reproduzem no borboletário. «Acasalam, as fêmeas colocam os ovos nas plantas de que as lagartas se vão alimentar – as plantas hospedeiras. Temos de ter a planta certa para cada espécie. Passados uns dias, nascem as lagartas, que começam por se alimentar do resto do ovo de onde nasceram», descreve Tiago.
Depois de comer o suficiente, o corpo da lagarta começa a sofrer transformações. Transforma-se em crisálida. A seguir, a crisálida transforma-se em borboleta. É a metamorfose.
Além de belas – diz também o guia – as borboletas são essenciais para os ecossistemas. «Sem borboletas e outros insectos invertebrados em geral, todos os ecossistemas que conhecemos na natureza iriam colapsar», explica. Nesse cenário, a nossa espécie desapareceria.
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