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31 maio 2019
Texto de Sónia Balasteiro Texto de Sónia Balasteiro Fotografia de Mário Pereira Fotografia de Mário Pereira

O construtor de barcos

​Sérgio Silva quis recuperar um barco que adorava. Nunca mais parou.

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Foi por amor a um barco que Sérgio Silva, de 47 anos, começou a construir embarcações em Constância.

Tinha apenas 17 anos quando resolveu dedicar-se a esta arte, mais por necessidade do que por saber. Conta ele: «Tínhamos um barco que o meu pai já não queria arranjar. Era velho, já estava podre… E eu tinha muita pena porque andei muitas vezes nele». 

Decidiu agir. Puxou-o para a areia, na margem Sul de Constância e, com o seu amor, conseguiu arranjá-lo, tábua a tábua. «Ficou impecável», entusiasma-se Sérgio. «Ainda durou muitos anos. Foi o primeiro barco que tive», orgulha-se o barqueiro que todos os dias faz a travessia do Tejo na vila ribatejana. 

Os vizinhos repararam na habilidade de Sérgio. «Já havia pouca gente que mexia naquilo. Um velhote ou dois. Depois foram morrendo e comecei eu a arranjar os barcos das pessoas. Outros encomendavam novos». Foi assim que começou.

Em cerca de um mês, Sérgio constrói um barco tradicional. O último que fez, aponta, vaidoso, é maior: tem cerca de sete metros. Por isso, levou mais tempo. Chama-se “Boa Viagem” e foi o barco da festa de Constância, que acontece todos os anos em Abril.

 


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