Quando pensamos em saúde, muitas vezes imaginamos corpos tonificados ou dietas rigorosas. Para Andreia Rodrigues, apresentadora e entusiasta do bem-estar, a verdadeira chave para cuidar de si vai muito além da estética: é saber criar uma rotina que permita viver melhor e mais plenamente.
Andreia é direta ao abordar um dos maiores mitos da vida ativa: a motivação. «A maior parte das vezes, não me sinto motivada, e acho que se estivermos à espera de motivação, não fazemos nada», confessa. Para a apresentadora, o segredo está no foco e na determinação. «Tem a ver com criar objetivos. Assim como sabemos que temos de lavar os dentes todos os dias, ou vestir o pijama para dormir, o exercício tem de fazer parte da nossa rotina». Apesar de poder parecer uma obrigação no início, rapidamente se torna um hábito transformador para o corpo e também para a mente.
Muito além da questão física, o exercício é um investimento na saúde a longo prazo. «Não se resume a estar bem fisicamente, mais magra ou mais tonificada. Está mais do que provado que, com o passar dos anos, especialmente depois dos 40, o treino de força é fundamental», já que o corpo começa a perder massa muscular de forma mais acelerada, o que pode levar a problemas nas articulações e fragilidade óssea. Partilhando a sua experiência com o kickboxing, um treino que combina força e resistência, afirma que faz «dez a 15 minutos de trabalho de força no treino. O exercício é um ato de amor-próprio e um investimento no nosso futuro». Começar pode ser difícil, mas o impacto na qualidade de vida é inegável.
Para a apresentadora, a saúde deve ser tratada como um todo, com um foco especial na prevenção. «Muitas vezes tratamos os problemas de saúde, mas devíamos focar-nos mais na prevenção. Prevenir é agir». Isso inclui, além da atividade física, fazer análises regulares, consultar nutricionistas e, quando necessário, suplementar a alimentação. «Os problemas de saúde vão surgindo com o tempo, mas, se cuidarmos do nosso organismo, conseguimos retardar o envelhecimento e cuidar de nós mesmos», defende.
