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28 junho 2019
Texto de Sandra Costa Texto de Sandra Costa Fotografia de Pedro Loureiro Fotografia de Pedro Loureiro

O dia-a-dia da Margarida na APCC

​​​A Associação de Paralisia Cerebral de Coimbra tornou-se a segunda casa da menina.

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​Quando os problemas de mobilidade da Margarida se agravaram, Inês Prazeres e José Vilhena optaram por tirá-la do jardim infantil que frequentava. Escolheram a Associação de Paralisia Cerebral de Coimbra (APCC) e estão mais contentes. «A resposta tem sido excepcional», congratula-se José Vilhena. Inês Prazeres acrescenta: «A Margarida não podia estar em melhor sítio. Há um antes e um depois da APCC. A nossa vida mudou».

Na APCC, a Margarida sente-se em casa. Quando a mãe a deixa, de manhã, muitas vezes já entra sozinha. A equipa é calorosa. Cada funcionário conhece todas as crianças e os respectivos pais. Param para conversar, não poupam nos sorrisos. Na sala da Margarida estão outras cinco crianças. Há três adultos a acompanhá-las. Cada criança tem os seus problemas específicos, mas mantêm entre si uma ligação. «Estão todas no mesmo nível e interagem umas com as outras, dentro das suas capacidades», explica Inês. Brincam juntas, fazem pinturas, às terças-feiras têm aulas de natação na piscina das instalações. «A Margarida adora. Ri, grita e chapinha», entusiasma-se a mãe. O espaço da ludoteca é outro dos preferidos, com os brinquedos, o escorrega e a piscina de bolas.
 
Por vezes fazem passeios. Vão a jardins públicos ou passear ao Continente, que fica ali perto. Vão à Quinta da Conraria, que pertence à APCC, onde existe uma quinta pedagógica, um picadeiro e é possível desenvolver várias actividades. «Da última vez, fizeram bolos», conta Inês. A APCC tem ainda uma sala multifuncional para a estimulação visual e sensorial.

A equipa de terapeutas concluiu que, no caso da Margarida, a melhor terapia é em ambiente de brincadeira. «Estimulá-la para não perder as faculdades», diz Inês. «Todo o esforço terapêutico é feito no sentido da integração em actividades normais, para retardar a regressão do desenvolvimento da Margarida», conclui José Vilhena.

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