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30 outubro 2020
Texto de Hugo Rodrigues (pediatra) Texto de Hugo Rodrigues (pediatra)

O Inverno de todas as preocupações

​​​​Saiba quando recorrer ao médico.

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As infecções respiratórias são frequentes em crianças, principalmente no Inverno. E, se em situações consideradas normais, as preocupações dos pais já são significativas, neste contexto de pandemia pelo novo coronavírus, elas serão seguramente maiores. Por esse motivo, importa perceber um pouco melhor o que são e, acima de tudo, quando ir ao médico.

As infecções respiratórias mais frequentes no Inverno são as constipações e gripes. Caracterizam-se pelos seguintes sintomas:

  • Nariz entupido. É muito comum e surge logo no início da doença. Quanto mais pequena for a criança, maior o desconforto provocado pela obstrução do nariz. É fundamental fazer uma boa higiene nasal para optimizar a respiração.
  • Tosse. É a consequência natural das secreções do nariz. Ao entrarem para as vias aéreas mais baixas, a criança tosse para as eliminar e manter uma respiração adequada. O melhor tratamento é uma boa lavagem nasal.
  • Dor de cabeça. É bastante frequente e deve-se ao desconforto provocado pela inflamação do nariz e das regiões envolventes, bem como a acumulação de secreções.
  • Dores no corpo. São mais frequentes nos casos de gripe, que causa uma resposta mais generalizada do organismo.
  • Febre. É também mais frequente nas situações de gripe, sendo rara nas constipações comuns. Habitualmente, a criança está bem-disposta quando baixa a febre.

Uma vez que são situações muito comuns, é fundamental conhecer os chamados sinais de alarme, ou seja, as manifestações que implicam observação médica urgente. As mais importantes são as seguintes:

  • Idade da criança: menos de três meses.
  • Mau estado geral da criança, principalmente quando está sem febre.
  • Manchas na pele que surjam nas primeiras 24h de febre.
  • Falta de ar.
  • Cor arroxeada na zona dos lábios ou na ponta dos dedos. 
  • Febre com duração superior a três, quatro dias sem melhoria.
  • Tosse com duração superior a duas, três semanas sem melhoria.
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