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28 outubro 2019
Texto de Maria Jorge Costa Texto de Maria Jorge Costa Fotografia de Pedro Loureiro Fotografia de Pedro Loureiro Vídeo de Caetano Jorge Vídeo de Caetano Jorge

Liberdade individual

​​​​«Não queria trabalhar das 9 às 5»

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Poder ser dono do seu horário foi a grande motivação de António Vaz Carneiro para seguir Medicina. E confessa que não se via a trabalhar num escritório com horários rígidos. «Afinal hoje trabalho das 9 às 9…».

Por ter mais aptidão para as disciplinas científicas, considera que engenharia poderia sido uma boa opção. Mas não estar fechado e poder ter liberdade de decidir as horas para entrar ou sair foram o grande motor da decisão. «Há 40 anos o modelo do método de trabalho de um médico era individual. E a sensação de intervenção directa na vida das pessoas agradava-me muito».

A investigação apareceu pelo caminho. Primeiro quando foi trabalhar em Nova Iorque. Depois em São Francisco. No regresso a Portugal fez medicina clínica durante muitos anos, no serviço hospitalar de cuidados intensivos. Até ao dia em que decidiu dedicar-se à área onde sente ser melhor: a produção e síntese da evidência para todo o sistema. «E não estou nada arrependido», afirma com o sorriso satisfeito de quem gosta muito do que faz.
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