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30 novembro 2018
Texto de Maria João Veloso Texto de Maria João Veloso Fotografia de Pedro Loureiro Fotografia de Pedro Loureiro

Jeito para cantar não chega

​Considera ter jeito para muitas coisas, mas não chega para fazer disso carreira.

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Escusado será dizer que Manuela Moura Guedes não é de falsas modéstias. Assume, sem papas na língua, que gosta mais da sua versão de “Foram cardos, foram prosas”, do que da dos Ritual Tejo. Com letra de Miguel Esteves Cardoso e música de Ricardo Camacho, a canção foi um êxito que permanece até aos dias de hoje.
 
Apesar disso, a comentadora diz que lhe faltava talento para cantar, tinha apenas jeito, assim como tem jeito para imensas outras coisas. «A minha mãe sempre me disse que com jeito pode-se brincar, pode-se fazer o gosto ao dedo. Quando se tem talento, pode-se fazer vida com esse talento. Com jeito não, com jeito vai-se para o fracasso. E sempre tive essa noção».
 
Em criança, entrou em concursos de areia, ganhou quatro primeiros prémios e quatro bicicletas, e até pensou em seguir Belas Artes. Felizmente, não foi, porque tinha apenas jeito. «Tenho jeito para desenhar, pintar, costurar, tenho jeito para imensas coisas. São essas coisas que me ocupam o dia-a-dia. Até para fazer bricolage. Sou eu que faço os arranjos lá em casa. Tenho unhas de quem trabalha porque estou sempre a fazer coisas». Mas não podia fazer de nenhum destes predicados a sua vida, só porque tinha jeito. Valores mais altos se levantaram e seguiu o caminho conhecido.
 
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