Política de utilização de Cookies em Revista Saúda Este website utiliza cookies que asseguram funcionalidades para uma melhor navegação.
Ao continuar a navegar, está a concordar com a utilização de cookies e com os novos termos e condições de privacidade.
Aceitar
1 fevereiro 2019
Texto de Vera Pimenta Texto de Vera Pimenta Fotografia de Pedro Loureiro Fotografia de Pedro Loureiro

Filipa com twist

​​​​​​​​​Da aldeia para a sala dos portugueses. O segredo é arriscar.

Tags
Filipa Gomes cresceu em Almargem do Bispo, onde passava os dias no campo com os avós. Por isso, sabe desde cedo o que é comer uma salada vinda directamente da horta ou beber o leite acabado de tirar da vaca.

Hoje continua a sentir uma ligação muito forte às origens e ao que é tradicionalmente português. Da mistura entre o lado clássico e o mais irreverente, nasce a Filipa a que os portugueses se habituaram. Com uma abordagem muito particular, a apresentadora reinventa os pratos mais acarinhados do país, dando-lhes o seu twist.

«Talvez seja um bocadinho estranho», brinca, «eu digo que sou clássica e que nasci na aldeia, e depois tenho um look americanizado, meio desenho animado». Mas garante que as nuances que a compõem resultam na forma como cozinha. Já houve quem lhe dissesse que está a desvirtuar os pratos - e a resposta é automática: «Há quinhentos anos não existiam os pastéis de bacalhau; se ninguém os tivesse inventado nunca teríamos evoluído a partir daí».

Com base na gastronomia tipicamente portuguesa, as suas receitas são uma mistura de ideias de inspiração asiática, italiana e americana. A apresentadora considera que na cozinha, como na vida, a regra número um é experimentar e não ter medo de falhar – desde que faça sentido e seja ao seu gosto. 

Embora se considere um bom garfo, costuma evitar os ingredientes que não aprecia, como o aipo ou o chocolate branco. E o feedback do público não deixa dúvidas: «Tenho a sorte de haver uma boa combinação entre aquilo de que eu gosto e aquilo de que o público gosta», explica, «o que significa que Portugal gosta de coisas diferentes».

A apresentadora de 34 anos é conhecida pela boa-disposição contagiante, mas quem a conhece sabe que é feita de contrastes: «São os pólos positivos e negativos que fazem com que eu seja um átomo a explodir de ideias, de vontades, de quereres e de garra. E é isso que me leva mais longe», remata.

Para conhecer mais desta história, peça a #RevistaSaúda deste mês na sua farmácia.


 

Notícias relacionadas