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2 novembro 2023
Texto de Irina Fernandes Texto de Irina Fernandes Fotografia de Miguel Ribeiro Fernandes Fotografia de Miguel Ribeiro Fernandes Vídeo de Diogo Alves Vídeo de Diogo Alves

Café Joyeux, fazer a diferença todos os dias

​​Projeto inclusivo integra pessoas com dificuldades intelectuais e do desenvolvimento no mercado de trabalho.
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Fazer da diferença uma força integrando e revelando o talento de pessoas com dificuldades intelectuais e do desenvolvimento é a missão a que se propõe diariamente a rede de Cafés-restaurantes Joyeux. 

O projeto inclusivo, que tem por base formar e empregar pessoas com estas caraterísticas, nasceu em França em 2017.  A marca Joyeux chegou a Portugal em 2021, através da Associação VilacomVida. Existem quatro cafés a funcionar no país:  em S. Bento (Lisboa), AGEAS (Parque das Nações, Lisboa), Cascais e Telheiras.

«A situação de jovens adultos com dificuldades intelectuais e de desenvolvimento em Portugal é, consideramos, grave. Existem 50 mil casos identificados de perturbações do espectro do autismo e 15 mil casos identificados de Trissomia 21», pormenoriza Filipa Pinto Coelho, fundadora e presidente da Associação VilacomVida e Ceo do Joeux Portugal, na página oficial. 

Depois de um período de formação, os jovens, que integram o café Joyeux, têm acesso ao mercado de trabalho sendo, aqui, proporcionado que assinem um contrato de trabalho sem termo.

Os jovens-adultos, aqui integrados, contam com o apoio de uma equipa de impacto. Esta é constituída por profissionais de diferentes áreas onde se inclui uma psicóloga, uma técnica de área de reabilitação e inserção social, uma técnica da área de reabilitação psicomotora e um profissional de ensino especial. 

Neste espaço é lhes oferecida uma «resposta adequada ao seu potencial».

«O Café Joyeux tem a particularidade de dar formação e ao mesmo tempo empregar, e essa é a mais valia. Temos muitas pessoas com dificuldade intelectual e do desenvolvimento desempregadas, sem oportunidade, ou em respostas que não dão esta área de intervenção. E o Café Joeyeux sim, forma e emprega», frisa Didía Duarte, técnica de reabilitação e inserção social, e uma das profissionais que integra o projeto inclusivo. 

«O objetivo aqui é os jovens demonstrarem os seus talentos, e hoje temos o Bruno [Silva] com muita confiança a partilhar o que sabe fazer», completa a responsável evocando, em simultâneo, o exemplo de um dos funcionários do Café-AGEAS.

«Mais de 3000 jovens com limitações cognitivas deixam a escola sem um projeto profissional adaptado ao potencial de autonomia que apresentam. 15% das pessoas hoje institucionalizadas têm capacidade para serem autónomas», referencia ainda a Associação VilacomVida, na sua página oficial.​
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