O Grupo Farmacêutico da União Europeia (PGEU) emitiu uma carta de “Apelo à Acção” (Call to Action) aos governos europeus. «O PGEU desafia os decisores políticos nacionais e regionais a maximizar os benefícios da intervenção dos farmacêuticos comunitários, para aumentar os resultados em saúde, adesão à terapêutica e segurança», escreve a organização, que representa mais de 400.000 farmacêuticos comunitários que contribuem para a saúde de mais de 500 milhões de pessoas em toda a Europa.
No dia 14 de Dezembro, o PGEU promoveu a apresentação online do estudo Pharmacy Services in Europe – Evaluating Trends and Value (Serviços das Farmácias na Europa – Avaliando Tendências e Valor), da responsabilidade do ISBE. O debate reuniu membros do Parlamento Europeu, representantes da Comissão Europeia, da OCDE, autoridades europeias de saúde e de organizações europeias de doentes e profissionais de saúde.
A diversificação do papel das farmácias gerou um amplo consenso, em particular para resolver a actual crise pandémica. «Os farmacêuticos comunitários deviam estar mais bem integrados no sistema, até para reduzir a sobrecarga dos prestadores de cuidados primários», defendeu Caroline Berchet, da Divisão de Saúde da OCDE.
Para o representante da Comissão Europeia (CE), as farmácias são indispensáveis à concretização da estratégia comunitária de contenção da COVID-19. «Adoptar uma estratégia é importante, mas mais importante é implementá-la. É por isso que precisamos dos farmacêuticos comunitários», expôs Pierre Delsaux, director-geral adjunto da Saúde da CE. «As experiências nacionais demonstram que os farmacêuticos comunitários podem prestar cuidados de saúde centrados no doente, que sejam eficientes e de alta qualidade», concluiu o português Duarte Santos, presidente do PGEU.
