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31 março 2022
Texto de Sónia Balasteiro Texto de Sónia Balasteiro Fotografia de Miguel Ribeiro Fernandes Fotografia de Miguel Ribeiro Fernandes Vídeo de João Lopes Vídeo de João Lopes

Em palco com B. B. King

​​​​​​​«Não saiu mal, vá», diz Rui Veloso.

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Pesquisa-se B. B. King e Rui Veloso, e aparece logo a entrada no motor de busca. É o esplendor do revivalismo, permitido pela internet. O ano é 1990, ali está a lenda norte-americana dos blues no palco do Casino Estoril a chamar um «convidado especial» e a pedir uma grande salva de palmas para o jovem músico Rui Veloso, então com 33 anos. Um encontro entre linguagens e continentes, como descreve B. B. King. Um inseguro Rui Veloso toca com a sua guitarra Talismã, comprada de propósito para o encontro. 

A Talismã já não está com ele, conta Rui, numa tarde de 2022, no seu estúdio de Vale de Lobos, perto de Sintra. Decidiu «‘emprestadá-la’ a um amigo», porque, explica à distância de 32 anos, «foi uma espécie de talismã que não funcionou como tal» naquele dia. «Funcionou até um bocadinho contra mim».

Rui fala da guitarra, mas sobretudo do enorme receio sentido. «Foi um momento difícil, uma espécie de ‘ou fazes ou estás lixado’». Ele fez. E ficou na história. Mas o autor de músicas como “Chico Fininho” ou ‘Porto Sentido’ comenta apenas sobre aquela noite: «Não saiu mal, vá. Não envergonhou».​

 

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