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5 outubro 2018
Texto de CEDIME Texto de CEDIME

Em nome do grupo

​​A importância da vacina.

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A vacinação é um acto de protecção à saúde de todos. As vacinas têm uma função preventiva. Quem está vacinado em maior resistência à doença (para a qual foi vacinado) e sintomas mais ligeiros, caso venha a desenvolvê-la. Um indivíduo não vacinado corre o risco de adoecer e aumenta o risco de transmissão.

Uma vacina é uma preparação de componentes (antigénios) dos microrganismos (vírus ou bactérias) que causam determinadas doenças e apresenta um elevado grau de segurança, eficácia, que qualidade. A vacina provoca uma resposta do sistema imunitário (sistema de defesa do nosso corpo) contra esses microrganismos.

Desta forma, é criada imunidade (protecção) contra uma determinada doença. As vacinas têm a função de prevenção, não causando a doença mas também não a curando. São administradas a pessoas saudáveis, geralmente logo na infância, para que a protecção ocorra o mais cedo possível.

O cumprimento do Programa Nacional de Vacinação (PNV) tem como objectivo proteger de doenças que podem ter complicações graves e provocar a morte.

Os efeitos secundários de uma vacina são geralmente ligeiros, não sendo necessário qualquer tratamento, mas pode ocorrer um aumento ligeiro da temperatura corporal, dor e vermelhidão no local. O médico pode receitar medicamentos para diminuir a febre e aliviar a dor ou sugerir aplicar gelo na zona da picada.

Uma elevada cobertura vacinal (número de pessoas vacinadas) traz benefícios pessoais e colectivos, impedindo que algumas doenças se espalhem na comunidade, promovendo a erradicação (desaparecimento da doença numa dada região). A este fenómeno chama-se imunidade de grupo. É ainda essencial para, por exemplo, grávidas, doentes com o sistema imunitário enfraquecido devido a algumas doenças, e crianças que ainda não tenham idade para serem vacinadas, estarem protegidos de doenças evitáveis por vacinação.

Mitos desvendados

​«É preferível ficar imunizado pela doença do que pela vacinação.»
Não é verdade. A doença natural, embora também confira protecção, pode, em alguns casos, evoluir para complicações graves e até morte, mesmo numa criança saudável.

«As vacinas causam autismo?»
Não. Há alguns anos, foi publicado um estudo afirmando que a vacina contra o sarampo/papeira/rubéola (VASPR) provocava autismo. Este estudo foi totalmente desacreditado. Apesar da coincidência entre a idade do diagnóstico da doença e a administração das vacinas, seguiram-se outros estudos científicos credíveis que demonstraram não existir relação entre a vacinação e o autismo.

«Se as doenças evitáveis pela vacinação estão praticamente eliminadas e a maior parte das crianças é vacinada, porque é que devo vacinar o meu filho?»
Além das vantagens da imunidade de grupo, algumas doenças evitáveis por vacinação, apesar de serem raras em Portugal, existem em diversas partes do mundo, incluindo em alguns países da Europa. Qualquer pessoa não vacinada que viaje para locais onde a doença ainda existe pode ser infectada e, consequentemente, adoecer.
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