Política de utilização de Cookies em Revista Saúda Este website utiliza cookies que asseguram funcionalidades para uma melhor navegação.
Ao continuar a navegar, está a concordar com a utilização de cookies e com os novos termos e condições de privacidade.
Aceitar
25 março 2021
Texto de Sandra Costa Texto de Sandra Costa Fotografia de Pedro Loureiro Fotografia de Pedro Loureiro Vídeo de André Oleirinha Vídeo de André Oleirinha

Dr. Félix Férias e Dra. Aurora Benvinda

A dupla de palhaços visita crianças hospitalizadas, para plantar-lhes um sorriso no rosto.
Tags
Um é impulsivo, vive com a “cabeça no ar” e «cria mal-entendidos com facilidade». A outra é emotiva e vive «no mundo das flores e dos gatinhos que brincam com as flores», mas é melhor fugir quando se irrita. Ambos gostam de crianças, de cantar e tocar instrumentos musicais. E gostam muito um do outro. Senhoras e senhores, apresentamos o Dr. Félix Férias e a Dra. Aurora Bem-Vinda, a dupla de Doutores Palhaços que visita crianças hospitalizadas, para lhes levar alegria.  

Andreas Piper e Filipa Mendes são as pessoas por detrás dos palhaços. Ambos partiram de uma paixão comum, o teatro, até ao dia em que a vida os pôs em contacto com a metodologia de clown. «O clown implica uma interacção com as pessoas, foi isso que me apaixonou», explica Filipa Mendes. Em Barcelona teve o primeiro contacto com este tipo de representação, quando estudava teatro físico, um conceito em que o eixo central é a fisicidade do artista. Mais tarde soube do trabalho que os palhaços fazem nos hospitais e não hesitou em fazer audições para a Operação Nariz Vermelho (ONV) em Portugal. «Era uma óptima possibilidade de voltar para o meu país, e de fazer isto na minha língua e com a minha cultura».  

O alemão Andreas Piper começou por apaixonar-se por Portugal, quando conheceu Coimbra, no âmbito do programa Erasmus. Trocou o curso de teatro, televisão e novos media na Alemanha pelo Chapitô – Escola Profissional de Artes e Ofícios do Espectáculo. Começou a trabalhar como palhaço em 1995, numa época em que profissões como animador e malabarista eram pouco comuns em Portugal. Participou em espectáculos de rua, animações de festas e galas, até que em 2003 foi convidado para integrar a ONV. «Resolvi ser palhaço quando decidi fazer das minhas fraquezas uma profissão e mostrar ao mundo: “Que idiota tu és!”», conta a rir.

 

Notícias relacionadas