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5 julho 2016
Texto de Paulo Miguel Simões de Nóbrega e Sousa (Farmacêutico) Texto de Paulo Miguel Simões de Nóbrega e Sousa (Farmacêutico) Fotografia de Hélder Santos Fotografia de Hélder Santos

Cálcio q.b.

​​​​​​O cálcio é um mineral essencial à nossa saúde. Quando em falta, o corpo sofre as consequências.​

Cálcio: todos nós, nos últimos dias, o ingerimos várias vezes, nas mais variadas formas. É um mineral essencial a várias funções do corpo (contracção muscular, vasoconstrição, vasodilatação, condução nervosa, funcionamento apropriado de inúmeras enzimas) e é também o mais abundante: encontramo-lo armazenado nos ossos, nos dentes, nas células e no sangue.

Em condições normais, o nosso organismo consegue controlar com precisão a concentração de cálcio no sangue e nas células recorrendo a duas hormonas, a paratiróide e a calcitonina, sendo a absorção pelo aparelho digestivo promovida pela vitamina D.

As necessidades são maiores na infância e vão decrescendo até à idade adulta, mas quando o aporte de cálcio é deficiente pode dar origem a:
 
Osteoporose: os ossos perdem densidade, ficam mais frágeis e sujeitos a fracturas.
Osteomalacia: carência de vitamina D e mineralização deficiente da matriz óssea.
Raquitismo: semelhante à osteomalacia, mas ocorre nas crianças.
Tétano: surge quando os valores séricos no sangue estão muito baixos e caracteriza-se pela ocorrência de espasmos musculares.

O excesso pode ser igualmente problemático, tendo como potenciais consequências a formação de pedras nos rins e na vesícula e, de forma menos comum, a ocorrência de ataques cardíacos, anorexia, dificuldades cognitivas, depressão e fraqueza muscular.

Recomenda-se a ingestão diária de entre 500 a 1.000mg, mas se tivermos em conta que um copo de leite assegura o fornecimento de 281mg, equivalendo a cerca de 35% das necessidades diárias de um adulto, percebemos que através de uma alimentação variada e equilibrada facilmente se atinge os valores adequados.

Para os casos em que é necessária uma ajuda extra, existem vários suplementos na farmácia. Nesta matéria, é no seu farmacêutico, no seu médico ou no seu nutricionista que deve confiar. É verdade que muito se fala sobre estas coisas em anúncios de televisão, mas o seu farmacêutico, o seu médico e o seu nutricionista são os profissionais de saúde com maior formação nesta matéria. E no que às farmácias diz respeito, estou à vontade para dizer que encontra sempre nelas um amigo disponível e perto de si.

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