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31 janeiro 2020
Texto de Rita Leça Texto de Rita Leça Fotografia de Pedro Loureiro Fotografia de Pedro Loureiro

Conselhos para jovens fadistas

​​​​Subtileza, respeito pela tradição e cuidado na hora de inovar.

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Um dos projectos de Carlos do Carmo é participar na construção da carreira musical de um(a) fadista desde o início, da «estaca zero». Os motivos são variados, entre os quais está a preocupação pelos cuidados a ter ao interpretar este estilo musical tão português.

«É preciso ter muito cuidado com o repertório, com a presença em palco, muito cuidado com a reflexão sobre o fado e com o que se diz quando se está no palco – pode ter-se graça, o que é óptimo, mas também pode ser uma desgraça!», aconselha o fadista.

Minuciosos cuidados, uma vez que o público pode ser, por vezes, imprevisível. «Em todos estes anos, vi artistas atingirem o topo. E, depois, vi uma coisa curiosa: o público deixá-los, sem qualquer aviso prévio. E caem, sem estrondo», explica Carlos do Carmo, rematando: «O público tem isso, não avisa. Por isso, os artistas têm de saber muito bem o que estão a fazer». 

No centro da atenção deve estar sempre o respeito pela tradição secular do fado e para com o público. Em ambos os casos, todas as subtilezas contam. 
«O fado é uma tradição oral, que requer o maior cuidado de quem interpreta, de quem canta, de quem toca e de quem ouve», defende Carlos do Carmo, no momento em que cumpre 57 anos de carreira.

Para conhecer mais desta história, peça a #RevistaSaúda deste mês na sua farmácia.

 

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