Ao longo da vida, o organismo muda e as necessidades nutricionais também. A ingestão de alimentos adequada à faixa etária resulta em mais saúde e qualidade de vida, ajudando a evitar as deficiências nutricionais.
O que muda
Embora as necessidades de proteínas, vitaminas e minerais se mantenham, a necessidade energética baixa para cerca de 1.870 a 1.980 Kcal/dia nas mulheres e 2.060 a 2.200 Kcal/dia nos homens.
A inclusão de 20 a 35 gramas de fibras na alimentação é essencial na prevenção de problemas de estômago e de intestinos. Aconselha-se, ainda, reduzir a ingestão de gorduras, dando preferência a alimentos ricos em ácidos gordos, presentes, por exemplo, no peixe gordo.
Uma alimentação adequada, aliada à prática adaptada de exercício físico, ajuda a evitar a perda de peso e de massa muscular, que contribuem para a diminuição da força, da atividade física e do apetite.
Principais fontes de nutrientes
• Vegetais, frutas e cereais integrais: fontes de fibra e, por isso, essenciais na prevenção da prisão de ventre e de doenças como as cardiovasculares e a diabetes.
• Leite e derivados magros: com cálcio e vitamina D, proteínas, potássio e vitamina B12, ajudam a fortalecer os ossos e as a articulações.
• Carne magra, peixe e ovos: fontes de proteínas e ferro, devem ser consumidos diariamente de forma alternada, com preferência para o peixe.
• Leguminosas: com alto teor em fibra, são ricas em proteínas e não têm colesterol.
A importância da água
Com o envelhecimento a sensação de sede diminui, aumentando o risco de desidratação. Mesmo que não sinta sede, é importante beber entre seis e oito copos de água por dia. Sumos sem açúcar, chá e sopa são alternativas à água simples.
Como contornar a falta de apetite
• Faça as refeições com companhia;
• Evita passar mais de três horas sem comer;
• Coma em pequenas quantidades e aumente o número de refeições diárias;
• Varie a ementa e adicione novos condimentos, para tornar os pratos mais apetecíveis;
• Opte por alimentos ricos e adequados às suas necessidades nutricionais;
• Se toma medicamentos, peça ao seu farmacêutico para verificar se contribuem para diminuir o apetite ou o sabor dos alimentos.
Dificuldade a deglutinação
Mediante esta dificuldade, deve evitar alimentos difíceis de mastigar e engolir, como a carne pouco cozinhada, fruta fresca, ou vegetais crus. Opte por fruta e vegetais cozidos, e iogurtes de aromas.
Por falta de apetite natural, doença de tratamento ou medicação, a falta de nutrientes pode atingir níveis preocupantes. Nessas situações é importante complementar as refeições com alimentos ricos e fáceis de comer, como pudins, papas e batidos especialmente desenvolvidos para dar resposta às necessidades nutricionais de pessoas mais velhas e doentes fragilizados.