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1 março 2019
Texto de Sandra Costa Texto de Sandra Costa Fotografia de Miguel Ribeiro Fernandes Fotografia de Miguel Ribeiro Fernandes

«Campanha tem ultrapassado todas as expectativas»

​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​Farmácias entregam 56 mil assinaturas na Assembleia da República.

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As primeiras 56 mil assinaturas da petição “Salvar as Farmácias, Cumprir o SNS” foram entregues no dia 1 de Março na Assembleia da República (AR), em Lisboa.
 
«A vice-presidente da AR sublinhou a importância dos portugueses e das farmácias terem escolhido o Parlamen​to para dar voz e reforçar a discussão política sobre que modelo de farmácia queremos para o nosso país», disse o presidente da Associação Nacional das Farmácias (ANF). Paulo Cleto Duarte foi recebido pela deputada Teresa Caeiro, em representação do presidente da Assembleia da República.
 

 
«A campanha tem ultrapassado todas as expectativas. A mobilização das pessoas e das farmácias tem sido extraordinária. É inacreditável o vínculo e a relação que as farmácias estabelecem com as pessoas e estas com as farmácias», disse o presidente da ANF. A petição arrancou no dia 11 de Fevereiro e estima-se que conte já com 85 mil assinaturas. A recolha de assinaturas prolonga-se até 30 de Março. 
 
A petição alerta para a difícil situação de sustentabilidade enfrentada por muitas farmácias, em especial no Interior do país. Neste momento, 25% da rede de farmácias enfrenta processos de penhora e insolvência, refere o texto da petição. Os subscritores pedem medidas para que o direito à Saúde continue a ser igual em qualquer ponto do território nacional.
 
 

 
Paulo Cleto Duarte tem visitado farmácias por todo o país, muitas delas no Interior, e conclui que «são muitos os casos de enorme serviço à comunidade. É realmente impressionante percebermos a qualidade dos serviços que são prestados nestas localidades», afirmou. Na sua opinião, esta é a razão para «o sucesso da petição». E deixa um apelo: «Peço a todos que não paremos. Temos de criar a maior petição da nossa Democracia, para demonstrar esta relação indestrutível entre os portugueses e a sua rede de farmácias».