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21 fevereiro 2019
Texto de Sónia Balasteiro Texto de Sónia Balasteiro Fotografia de Miguel Ribeiro Fernandes Fotografia de Miguel Ribeiro Fernandes

Campanha “Salvar as Farmácias, Cumprir o SNS” conta com apoio dos enfermeiros

​​Farmácias são essenciais em locais onde tudo encerrou.

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A bastonária da Ordem dos Enfermeiros, Ana Rita Cavaco, já assinou a petição pública “Salvar as Farmácias, Cumprir o SNS”.
 
A decisão de se juntar à campanha, que tem como objectivo evitar o fecho de um quarto da rede nacional de farmácias, deve-se à necessidade de equidade no acesso de todos à saúde, onde quer que vivam, explicou, após assinar a petição pública que deverá entrar na Assembleia da República no final de Março. 
 
Nas farmácias, sublinhou a bastonária, prestam-se «cuidados de enfermagem às pessoas quando o centro de saúde não o pode fazer. Sobretudo nas zonas mais rurais, onde encerraram imensos centros de saúde ou não há profissionais, as farmácias são um ponto importantíssimo de prestação de cuidados às pessoas e de coesão territorial».
 
«Foi muito importante [a legislação que possibilitou] os enfermeiros poderem estar dentro das farmácias», salientou ainda Ana Rita Cavaco durante a visita à Farmácia Nova de Famões, no concelho de Odivelas. «É um trabalho constante em equipa, que sai do hospital e dos centros de saúde, e faz com que a população possa ter acesso a cuidados quando o SNS falha», disse.
 
 

A bastonária da Ordem dos Farmacêuticos congratulou-se com o apoio dos enfermeiros. «Contamos com todos os profissionais de saúde, nomeadamente os enfermeiros, para nos ajudar a cumprir a nossa missão». Ana Paula Martins aproveitou o momento para recordar que «salvar as farmácias é também salvar o Serviço Nacional de Saúde».
 
«Hoje enfrentamos dificuldades sérias. Temos mais de 680 farmácias em situação de grande risco de terem de fechar as portas ou mudar-se para zonas mais populosas», alertou a representante dos farmacêuticos. «Não é isso que nós queremos. Pretendemos continuar a servir os portugueses, onde quer que estejam».
 
 

 
A petição, que já reuniu mais de 42 mil assinaturas, está disponível para subscrição nas farmácias e AQUI.​​

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