Os encontros familiares e eventos com elevada concentração de pessoas durante o Natal e o Ano Novo resultam normalmente no aumento de casos de infeções respiratórias, como a gripe e a COVID-19. Ainda é possível proteger-se contra estas doenças e consequências graves através da vacinação que continua disponível nas farmácias e nos centros de saúde. Desde o dia 17 de dezembro a vacinação nas farmácias foi alargada a todas as pessoas a partir dos 50 anos.
Os dados registados têm demonstrado a importância de medidas preventivas, em que a vacinação se destaca como a mais eficaz para reduzir hospitalizações e complicações graves.
Ainda que muitas pessoas considerem que a altura de se vacinarem já passou, é importante lembrar que o organismo demora apenas cerca de duas semanas para desenvolver imunidade após a administração destas vacinas, pelo que ainda está a tempo de evitar o contágio durante o pico de infeções do primeiro mês do ano.
A hesitação vacinal continua a ser um desafio importante. Entre os principais mitos que persistem, destacam-se:
- "Já tive COVID-19 ou gripe, não preciso da vacina": A imunidade natural conferida por infeções anteriores é menos duradoura e eficaz do que a conferida pelas vacinas.
- "A vacina tem efeitos secundários graves": As vacinas disponíveis em Portugal passaram por rigorosos testes de segurança, e os efeitos adversos são, na maioria, ligeiros e temporários.
- "Já é tarde para me vacinar": As vacinas continuam a ser eficazes mesmo quando administradas durante a época ativa das doenças. Num momento em que as infeções respiratórias atingem níveis elevados, a administração das vacinas é um ato de responsabilidade individual e coletiva. Além de proteger a sua saúde, reduz a circulação dos vírus e protege os mais vulneráveis à sua volta.