O sistema imunitário depende de vários factores, cabendo à alimentação um papel principal, com repercussão directa no intestino. A mucosa e a flora intestinais são a primeira barreira a ser afectada com erros alimentares como álcool, açúcar ou falta de fibra.
Podemos regular a flora através da ingestão de lacticínios fermentados, como iogurtes, quefir ou probióticos.
Dietas com restrição calórica excessiva, diminuição da ingestão de proteína e ácidos gordos essenciais como o ómega-3 comprometem a imunidade.
A proteína pode ser de origem animal, como carne, peixe e ovos, ou vegetal, como as leguminosas (grão, feijão, lentilhas).
No que se refere ao ómega-3, a ingestão deficitária pode promover uma resposta inflamatória exagerada. As fontes de excelência de ácidos gordos ómega-3 são os óleos de peixe, frutos secos e sementes de chia ou linhaça.
A vitamina C, contida nos citrinos, kiwi, morango e vegetais de folha bem como nos brócolos, é essencial para o normal funcionamento do sistema imunitário.
A vitamina A é determinante para a integridade da epiderme e das mucosas. O seu défice provoca alterações na mucosa intestinal, bem como a diminuição da produção de muco no trato respiratório e gastrointestinal, o que pode levar a infecções. A vitamina A funciona como regulador do sistema imunitário e está presente no fígado, gema do ovo, lacticínios e vegetais de folha verde.
A vitamina E que se encontra nos óleos vegetais funciona como antioxidante, neutralizando os radicais livres e melhorando a função imunológica.
Não menos importante é o zinco contido nos produtos de origem animal, cereais integrais e legumes.
O défice de selénio aumenta o risco de infecção. Este está presente em cereais, ovos, leguminosas e oleaginosas.
A integração de produtos como gengibre, alho, cebola pode ser uma mais-valia para o reforço do organismo.
Privilegie a diversidade alimentar e a hidratação, para optimizar a imunidade.