As associações de farmácias que integram o World Pharmacy Council (WPC) reafirmaram, em
comunicado, a necessidade do reconhecimento do papel das farmácias e do farmacêutico na segurança do acesso ao medicamento, na adesão à terapêutica e no potencial de intervenção em situações clínicas ligeiras, e de garantir que estes serviços sejam devidamente remunerados. Foi igualmente identificada a necessidade de um modelo de financiamento viável e eficiente para a sustentabilidade das farmácias, para que continuem a prestar serviços de alta qualidade às populações.
O Pharmintercom 2024 é o encontro anual do WPC, que reúne as associações das farmácias de Alemanha, Austrália, Canadá, Dinamarca, Espanha, Irlanda, Nova Zelândia e Reino Unido, países-membros da OCDE.
«Todas as associações-membros desta organização têm objetivos comuns: partilhar experiências e projetos; e discutir o papel, as oportunidades e os problemas que afetam as farmácias comunitárias», destacou Teresa Almeida, membro da Direção da Associação Nacional das Farmácias (ANF).
O encerramento de farmácias e a pressão sobre os farmacêuticos num mundo em transformação foram duas questões-chave discutidas na conferência.
«Conhecemos as experiências de outros países que têm serviços já contratualizados, o que ajuda a preparar os dossiês de negociação com a tutela, e partilhámos o exemplo de Portugal», disse ainda Teresa Almeida.
Desde 1987, o WPC reúne-se anualmente para refletir em conjunto sobre os principais desafios e os problemas que afetam as farmácias comunitárias. A reunião decorreu em Lisboa, entre os dias 28 e 31 de maio.