Política de utilização de Cookies em Revista Saúda Este website utiliza cookies que asseguram funcionalidades para uma melhor navegação.
Ao continuar a navegar, está a concordar com a utilização de cookies e com os novos termos e condições de privacidade.
Aceitar
30 janeiro 2017
Texto de Maria Jorge Costa Texto de Maria Jorge Costa Fotografia de Pedro Loureiro Fotografia de Pedro Loureiro

«Aproxima cuidados dos doentes»

​​​​​​Ana Escoval, do Centro Hospitalar de Lisboa Central, destaca o facto de o projecto-piloto aproximar os cuidados prestados às áreas de residência ou trabalho dos doentes.

A presidente do Conselho de Administração do CHLC destacou o facto de «esta iniciativa acrescentar comunidade aos doentes, aproximando os cuidados prestados ao nível do medicamento das suas áreas de residência ou trabalho».

Conforme especificou, a equipa do CHLC envolvida neste projecto-piloto é constituída por 13 médicos, quatro enfermeiros e nove farmacêuticos hospitalares, aos quais se junta um número indiscriminado de profissionais na área dos sistemas de informação.

«A sida é uma doença cada vez mais controlável e crónica, mas muito exigente em termos de adesão à terapêutica, não permitindo descontinuidade no tratamento, pelo que este projecto faz todo o sentido», disse, acrescentando que «a nossa atitude tem de ser de vigilância e intervenção sempre que a saúde pública esteja em jogo».

A dispensa gratuita de medicamentos no serviço ambulatório do CHLC tem um valor global de 95 milhões de euros, «representando 72% do total dos nossos encargos com medicamentos. Desta parcela, a patologia mais onerosa é o VIH/sida: o CHLC trata e assiste 5.200 doentes com VIH, o que se traduz num custo anual de mais de 39 milhões de euros em terapêuticas anti-retrovíricas». Dos 16 mil doentes que recorrem aos serviços farmacêuticos do CHLC em ambulatório, um terço é portador de VIH/sida.

​​