É por isso que as pessoas não conseguem adquirir imunidade, obrigando à preparação, todos os anos, de uma vacina específica.
Há surtos epidémicos catastróficos. Quando se fala em pandemia de gripe, ocorre logo a que aconteceu entre 1918 e 1919, a chamada “gripe espanhola”, que fez 30 milhões de vítimas mortais. Mas a gripe, e não só nos casos pandémicos, corresponde a um onerosíssimo custo em termos de saúde e produtividade, para além de representar uma outra factura elevada em sequelas, dadas as inúmeras complicações que pode gerar, especialmente junto de franjas da população mais susceptíveis, como pneumonias, sinusites, bronquites e muitos outros sofrimentos.
É, portanto, importante perceber quem deve vacinar-se e quando.
QUEM DEVE VACINAR-SE
A vacinação está recomendada às pessoas que têm um risco maior de sofrer complicações na sequência de uma gripe. São elas os doentes cardíacos, aqueles que sofrem de afecções respiratórias e broncopulmonares, os insuficientes renais, os diabéticos e os imunodeprimidos (caso dos doentes com sida, com cancro, com leucemias, os transplantados…). São ainda muito susceptíveis as pessoas com idade superior a 65 anos, os residentes em lares e instituições congéneres, as grávidas e as crianças até um ano de idade. Os doentes crónicos em geral, os fumadores e os profissionais de saúde também devem vacinar-se. Quantas mais pessoas o fizerem, mais protegida fica a população.
QUANDO
Para o nosso país, entende-se que a vacinação se deve iniciar em princípios de Outubro, estendendo-se pelo mês de Novembro. Aconselhe-se na sua farmácia. Pode logo vacinar-se de forma rápida, cómoda e segura. O farmacêutico pode dar-lhe outras informações úteis e registar os seus dados.
Saiba também...
É possível minimizar os riscos de “apanhar” uma gripe adoptando certos cuidados:
- Lave frequentemente as mãos com água e sabão
- Proteja a boca com um lenço de papel ou o antebraço quando espirrar ou tossir
- Reduza, tanto quanto possível, o contacto com pessoas que têm sintomas de gripe