Nada lhe foi dado de mão beijada, mas ainda assim Simone é profundamente grata ao público português, que a pôs no pedestal e não a deixou cair mesmo nos momentos mais difíceis. Só não gosta de rótulos. Define-se apenas assim: «Sou Simone e canto cantigas».
Quando recebeu uma condecoração do Presidente da República Jorge Sampaio, o que lhe ficou na retina foi a expressão do filho Pedro a olhá-la com orgulho. Numa época conservadora e de valores tradicionais, criou dois filhos absolutamente sozinha. O resto é acessório.
Em casa não tem fotografias de trabalho. Talvez apenas uma. Já disse várias vezes: «Não me dêem mais jarras nem prémios, senão vou ter de ir dormir para o elevador». Na sua casa pequenina, à qual chama o seu “pombal”, só há espaço para a ternura dos vivos e as memórias dos que já partiram.
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