O mundo está cada vez mais poluído, não obstante continuarmos a usar como principal fonte de energia os combustíveis fósseis. Estes libertam substâncias poluentes, como os óxidos de carbono e de azoto, e compostos orgânicos voláteis, os quais, quando a radiação solar actua sobre eles, libertam um gás nocivo, sem cheiro ou cor: o ozono.
Este é um problema que adquire maior dimensão nas grandes cidades e regiões industrializadas, sobretudo nos dias mais quentes e secos, com maiores níveis de radiação solar.
Efeitos sobre a saúde
Todas as pessoas reagem a elevadas concentrações de ozono. Mas há grupos de risco: crianças, idosos e doentes com problemas cardiorrespiratórios (asmáticos, pessoas com DPOC – doença pulmonar obstrutiva crónica – e todos os insuficientes respiratórios).
Dor de cabeça, cansaço, irritação ocular (conjuntivite), nasal (rinite), faríngea (faringite), infecções respiratórias, episódios de asma, agudizações de DPOC e descompensação cardiorrespiratória contam-se entre os problemas provocados por este gás. A exposição está associada a deterioração da função respiratória, e os seus picos de concentração a excesso de episódios de urgência hospitalar e de mortalidade – mortes prematuras devido ao ozono.
Medidas de protecção
• Mantenha-se informado acerca dos níveis de ozono na sua região
• Se for possível, saia da região poluída nos períodos mais críticos
• Se puder usar máscara de protecção respiratória, não hesite
• Evite sair de casa nos períodos de maior intensidade de trânsito
• Mantenha as janelas de casa fechadas nas horas mais intensas
• Ventile a casa nos períodos de menor circulação de viaturas
• Não pratique exercício físico no exterior quando o tráfego for mais intenso
• Evite outros factores de risco, como fumar ou manipular produtos tóxicos (gasolina, tintas, vernizes, etc.)
• Ingira mais líquidos do que costuma fazer.
• Se for doente respiratório, respeite os tratamentos médicos
• Recorra aos cuidados de saúde caso haja agravamento de queixas respiratórias