Conta Ruy que tal como Eunice trabalhou muito anos no Teatro de Variedades onde havia um porteiro chamado Grilo. «Eu teria já uns 40 anos de profissão. E um dia ele disse-me assim quando eu entrei, o senhor Ruy é exactamente a mesma pessoa, tal e qual como no primeiro dia que entrou aqui.» Mais do que dar o nome a uma rua isso é motivo de orgulho para Ruy. Sobretudo tratar as pessoas com respeito. Para Eunice não há questão: «somos todos iguais. O contrário disso, é que é difícil perceber.»