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6 julho 2018

Praia: sim e não

​​​​​​​​​​​Siga as recomendações do pediatra Hugo Rodrigues sobre a ida à praia.

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A radiação solar pode ser bastante agressiva para a pele, levando a queimaduras solares e contribuindo para o aumento do risco de cancro cutâneo. É fundamental respeitar algumas recomendações, nomeadamente:
 
  • Os bebés até aos 12 meses não devem fazer praia. A praia é um lugar muito particular, pois há muita radiação que se reflecte na água do mar e na areia, e que pode atingir a pele, mesmo estando à sombra. Os bebés pequenos devem estar resguardados dessa radiação, pelo que este não é um bom local para os levar até ao primeiro ano de idade 

 

  • Utilize um bom protector solar, adequado à idade e tipo de pele da criança. Os protectores solares devem ter sempre um factor de protecção 50+, independentemente da idade da criança. Até aos dois anos, deve-se optar por um protector que não seja absorvido pela pele, ou seja, que possua apenas filtros minerais e/ou orgânicos de alto peso molecular (é fundamental um aconselhamento adequado com o seu médico, enfermeiro ou farmacêutico). Deve-se aplicar protector em todas as áreas expostas, incluindo orelhas, lábios, mãos e pés

 

  • Evite as horas de maior intensidade de radiação. Tal como para os adultos, as crianças não se devem expor ao sol entre as 11h00 e as 17h00, porque é a altura do dia em que a intensidade de radiação ultravioleta é maior e o risco de lesão da pele aumenta

 

  • Minimize a área exposta. Sempre que uma criança se expõe ao sol, deve ter uma t-shirt vestida, calções, calças ou saia. Há roupa com protecção ultravioleta, que pode ser utilizada e é uma boa opção. Para além da roupa, é também importante utilizar óculos de sol (que garantam protecção contra a radiação ultravioleta) e um chapéu, de preferência de abas largas para proteger as orelhas

 

  • Reforce a hidratação. Todas as crianças devem beber água, mas se estiverem expostas ao sol acabam por perder mais líquidos, pelo que é importante ir-lhes oferecendo água para repor o que vão perdendo

 


 
[Paula Suzana Daga]
A minha filha tem sete anos e há três meses teve duas vezes dor de barriga com diarreia e febre. Teve que tomar antibiótico. Será que estas dores são normais ou podem ser reacção a algum alimento?
Como ela já tem sete anos e teve febre, o mais provável é que tenha sido uma infecção (gastrenterite). Se fosse uma reacção a algum alimento não daria febre e provavelmente teria surgido quando ela era mais nova e não apenas agora.
 
[Cristina Franklin]
A minha filha de nove anos há algum tempo que tem situações difíceis de identificar. Fico na dúvida se as dores de barriga que ela tem são o resultado de uma virose. Já falei à pediatra, no ano passado, mas ela só disse para vigiar e apontar as vezes que esses episódios acontecem. Algumas vezes, de madrugada, fica com dores de barriga. A primeira reacção é ir à casa de banho mas não faz nada a não ser xixi. Por vezes as dores vão acalmando e volta a dormir calmamente. Outras vezes são dores mais fortes e acaba por vomitar. Já pensei em má digestão ou em intolerância a algum alimento, mas quando analiso o que comeu não chego a conclusão nenhuma. Ela está com excesso de peso e nas últimas análises tinha um pouco de colesterol.
Se ela acorda por causa das dores de barriga é um sinal de que pode ter alguma causa por trás, pelo que acho que faz sentido ser observada novamente (pode ser necessário realizar algum exame para perceber o que se passa). Não me parece que esteja relacionado com o peso ou o colesterol e, mesmo em relação aos alimentos, não é muito provável. A excepção poderá ser a lactose, pois por vezes a intolerância à lactose pode-se manifestar desta forma. Assim, se a observação médica estiver normal, pode fazer algum sentido retirar a lactose da alimentação dela para ver se melhora. Se melhorar, deve manter essa dieta durante um ou dois meses e depois reintroduzir a alimentação normal aos bocadinhos.
 
Pergunte ao pediatra: 
​O d​r. Hugo Rodrigues responde.​
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